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Blog & Press Release

Análise do Noticiário, Press Releases e Comentários Diários

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anàlise do noticiário- 14 de setembro de 2020

9/14/2020

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As convenções partidárias realizadas nas principais cidades do país no final de semana definiram candidatos a prefeito em 2020 e, em muitos casos, serviram como prévia da eleição presidencial de 2022.
São Paulo é o caso mais emblemático. De um lado, Bruno Covas, do PSDB, reuniu nove partidos em sua chapa pela reeleição, entre eles o MDB, que indicou um vereador como vice, e o DEM. A “frente ampla" contra Bolsonaro serve como ponto de partida da candidatura presidencial de João Doria e conta ainda com a presença da ex-prefeita Marta Suplicy, rival histórica dos tucanos e que deixa o Solidariedade por não concordar com o apoio a Márcio França (PSB).

Ao lado de França, está o PDT, coligação que se repete em pelo menos outras três capitais e tende a ser o esteio de Ciro Gomes na eleição presidencial.

No Rio de Janeiro, o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) busca o apoio de Bolsonaro na disputa contra Eduardo Paes (DEM), que tem uma aliança semelhante à de Covas e compartilha do projeto de Doria.

Nas duas cidades, o PT evidenciou seu isolamento e caminhará com candidatos pouco competitivos, correndo o risco de perder a liderança da esquerda para o PSOL.
Ainda faltam mais de dois anos, mas os partidos já estão com a cabeça na eleição presidencial.

POLÍTICA
 
Pandemia

  • O país registrou 389 novas mortes pela covid-19 em 24 horas, chegando a 131.663 óbitos. Com isso, a média móvel de novas mortes nos últimos 7 dias foi de 711 óbitos, uma variação de - 18% em relação aos registrados em 14 dias.
  • Brasil já é o país do G-20 com mais mortes por milhão.
  • Justiça reverte decisão e permite volta às aulas presenciais no Rio de Janeiro hoje.
 
Eleições
  • Alianças nas eleições municipais das principais cidades projetam coligações para as eleições presidenciais de 2022.
  • Em entrevista à Folha, Bruno Covas confirma a intenção de sua campanha ser o laboratório de uma frente ampla contra Bolsonaro, mas relativiza peso nacional na eleição. O grupo de apoio à reeleição de Covas tem nove partidos e serve como base da candidatura presidencial de João Doria em 2022 - https://www1.folha.uol.com.br/poder/2020/09/temo-o-ja-ganhou-na-minha-campanha-mas-o-ja-perdeu-e-ainda-pior-diz-bruno-covas.shtml
  • Marta Suplicy deixa o Solidariedade, que apoia Márcio França (PSB), para se dedicar à campanha de Bruno Covas.
  • Apoiar de flertar com Bolsonaro, França se aliou ao PDT de Ciro Gomes e ao Solidariedade, aliança que se repete em Porto Alegre, Fortaleza e Rio Branco.
  • No Rio, os principais candidatos são o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), que busca o apoio de Bolsonaro, e Eduardo Paes (DEM). Ambos envolvidos em investigações recentes sobre corrupção.
 
Meio ambiente
  • Valor mostra que, pressionado pelo setor privado e por governos estrangeiros, o governo Bolsonaro pisa no freio na agenda ambiental com temas polêmicos, como a mineração em áreas indígenas.
  • Folha informa que órgãos ambientais sofrem cortes de orçamento para 2021.
 
 
ECONOMIA
 
Administrativa

  • Estudo do Ipea publicado pelo Estadão aponta que reforma administrativa pode economizar até R$ 816 bilhões.
 
Tributária
  • Atendendo a pedido do Ministério da Economia, Bolsonaro vetou o perdão a dívidas tributárias acumuladas por igrejas. A medida, aprovada pelo Congresso, inclui esquecer R$ 868 milhões que não foram pagos à previdência. O veto, porém, não ocorreu por o presidente discordar do projeto. De acordo com sua assessoria, ele cometeria crime de responsabilidade caso sancionasse o texto como ficou.
  • Bolsonaro foi ao Twitter para tentar se equilibrar. Ele afirma considerar “absurdas” as multas às igrejas. “Confesso, caso fosse deputado ou senador, por ocasião da análise do veto, votaria pela derrubada”, disse na sequência. E se aprovasse o texto, segundo ele, poderia sofrer impeachment. Mas os parlamentares não sofrem este risco. 
 
Contas públicas
  • A dívida pública do Brasil deve ficar acima de 100% do PIB até, pelo menos, 2030. É o que diz o estudo feito para o BID pelos economistas Marco Bonomo, Paulo Ribeiro e Claudio Frischtak, publicado pela Folha.
  • Em artigo na Folha, Rodrigo Maia afirma que "teto de Gastos revela a urgência do controle dos gastos obrigatórios”: "Descumprimento do teto para acionamento dos gatilhos não é a atitude correta para o momento, e implicaria sérios efeitos colaterais” - https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/09/teto-de-gastos-revela-a-urgencia-do-controle-dos-gastos-obrigatorios.shtml
 
Empresas
  • Estadão revela que Petrobrás vai se concentrar em SP e no Rio; Estados lançam a campanha ‘fica’. Estatal planeja se desfazer de outros negócios para focar onde está o petróleo do pré-sal (SP e RJ); governadores e parlamentares não têm pressa em deixar empresa sair, há passivos acumulados e eles temem queda na arrecadação e desemprego.

Esta Análise do Noticiário de hoje foi escrita por Tiago Pariz e Otávio Cabral.
A Caravelas Comunicação é uma consultoria de comunicação e ajuda as empresas a serem divulgadas nos mais importantes meios de comunicação do Brasil
 
 
 
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O NOvo Normal

9/11/2020

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Comunicação Estratégica na Arena do Debate Público

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A pandemia do novo coronavírus impactou profundamente a grande maioria das indústrias. Em maior ou menor grau, o efeito na interação entre as organizações e seus consumidores precipitou mudanças que já eram visíveis, mesmo que em estágio embrionário, e impulsionou outras antes não pensadas.

O novo normal está longe do normal que estávamos habituados e novas dinâmicas de comunicação com o público alvo estão surgindo rapidamente. Na era do COVID, construir relacionamentos duradouros com os clientes e permanecer conectado a eles nunca foi tão importante!

Este novo cenário traz desafios de peso para as organizações que perceberam que o marketing passa por um momento de insuficiência de efetividade e requer que as empresas adotem uma estratégia de comunicação integrada e muito mais inteligente, onde o diálogo com os clientes internos e externos passou a ser personalizado com o objetivo de formar conexões reais.

O aumento vertiginoso do uso de serviços digitais oferece uma oportunidade sem precedentes de criar pontos de contato adicionais com os clientes através das diversas plataformas de comunicação de largo alcance disponíveis.

Oportunidades

Restrições às quais estamos sendo submetidos neste período de pandemia, como as relacionadas às viagens, potencializam a importância das marcas comunicarem estrategicamente com seus públicos em contextos mais locais, em áreas geográficas específicas e através de mensagens que lhes interessam. Ao falar a língua do nosso público alvo inspiramos confiança e a marca ganha em relevância.

Ao mesmo tempo, a pandemia acelerou a tendência dos consumidores buscarem consumir marcas e produtos que demonstrem padrões e valores sociais mais elevados. Agora é especialmente importante que a estratégia de comunicação das organizações transmitam um forte senso do propósito da marca, de como ela pode promover diferenças reais na vida dos consumidores e das comunidades em que se inserem.

Este senso de propósito pode ser comunicado por meio dos projetos que uma marca apóia, das parcerias que ela estabelece, da cultura de sua organização - sua diversidade e inclusão, por exemplo - e das mensagens que compartilha com seu público alvo.

Na era da pandemia do coronavírus, autenticidade e transparência são elementos essenciais de uma estratégia de comunicação que trará sucesso. Os clientes, conectados e informados entre seus pares, sabem quando as empresas elaboram mensagens para seu próprio benefício. As declarações de uma marca ou produto precisam ser apoiadas por ações contínuas.

Agora é a hora de renovar estratégias de comunicação para sobreviver no novo normal. Assim, trazemos aqui algumas práticas que podem ser aplicadas de modo a promover um melhor diálogo entre as marcas e seu público.
 
1. Transparência
 
Em uma época em que qualquer evento pode virar trending topic e iniciar uma crise de reputação de uma hora para a outra, transparência se torna uma das estratégias mais importantes para qualquer empresa.
Esta premissa é ainda mais importante quando uma crise de reputação já está instalada e as empresas devem adotar estratégias de gestão de crise – comunicar seus esforços ao longo da jornada reconstrução de imagem é crucial e estratégico.

Ainda no quesito estratégia de gestão de crise, as empresas devem garantir que os esforços de comunicação de relativos à crise de reputação vão além de reconhecer argumentos desfavoráveis. Uma estratégia de comunicação eficaz implica em participar de conversas difíceis e honestas e traçar ações tangíveis com um cronograma claro para que as marcas sejam responsabilizadas e mudanças reais sejam implementadas em um determinado prazo.

2. Participar do debate público

Soltar notas e comunicados em tempos de comunicação digital são ações que, provavelmente, não trarão resultados positivos e, em muitos casos, podem até prejudicar a marca ou organização. Quando se trata de questões de cunho social, as organizações devem encontrar maneiras de participar de forma real do debate público sobre o tema.

Participar do debate e das conversas que pertencem ao universo da sua marca e dos seus clientes pode trazer valiosos insights sobre os pontos fracos e fortes que uma organização e setor enfrentam num dado momento.

É também uma das formas de se manter a par da estratégia da concorrência. Como concorrentes estão abordando uma determinada questão e de que forma a marca pode complementá-la para ajudar a impulsionar o debate público? Pode ser que a concorrência não tenha abordado pontos importantes e a empresa pode contribuir. Quando se fala de debates públicos e com impactos reais, a concorrência passa a ser uma parceira.

A forma mais eficaz de participar do debate público é através da estratégias de ação pautadas por informações adquiridas a partir do monitoramento de mídias sociais. A partir deste monitoramento é possível identificar o que as pessoas estão pensando e, a partir disto, encontrar soluções para resolver quaisquer problemas que possam surgir nesta arena.

Entender o que está acontecendo em seu setor, em sua narrativa e como seus concorrentes abordam estes assuntos pode ajudar na elaboração de uma estratégia de comunicação mais eficiente.

3. A assessoria de imprensa deve conquistar oportunidades de mídia que construam a nova imagem

O papel da assessoria de imprensa nos dias de hoje é essencial. É através da assessoria de imprensa que uma organização será capaz de transmitir mensagens estratégicas, de conteúdo poderoso e sobre questões importantes.

Mensagens nos veículos relevantes para o seu público, entrevistas e participações públicas com cobertura de imprensa são poderosas ferramentas para construir ou consolidar a imagem que ser propagar nestes novos tempos e criar mudanças reais.

Uma boa consultoria em Comunicação Estratégica não apenas detém domínio conhecimento das técnicas que farão desta comunicação uma diálogo eficaz com seu público alvo, ela conta ainda com um canal direto com meios e veículos mídia, o que permite a inserção da marca com maior facilidade nos meios de comunicação que trarão mais resultado para o cliente.

A Caravelas Comunicação conta com uma equipe experiente especializada na Assessoria Integrada e Comunicação Estratégica de empresas e instituições em todo o Brasil.

Trabalhamos em parceria com escritórios de advocacia e especialistas em marketing digital em gestão de crise, geração de conteúdo online e mídias sociais.
 
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análise do noticiário- 11 de setembro de 2020

9/11/2020

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O plenário do Supremo Tribunal Federal, na tarde de ontem, transmitia uma imagem de plena harmonia entre os Poderes. Na posse de Luiz Fux na presidência da Corte, estavam presentes o presidente Jair Bolsonaro, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, além do procurador-geral da República, Augusto Aras.

Mas essa imagem, nos últimos tempos, não tem se refletido na realidade. Cada Poder tem buscado se sobrepor ao outro, com decisões monocráticas e em causa própria. A gestão do antecessor de Fux, Dias Toffoli, contribuiu muito para esgarçar essa necessária independência entre os Poderes, se equilibrando entre a omissão, o ativismo exagerado e a submissão ao Poder Executivo.

Ao menos em seu discurso de posse, o novo presidente quis marcar sua diferença com Toffoli, defendendo explicitamente a Lava Jato e a independência do Judiciário.

Desde o julgamento do mensalão, o Supremo se tornou um protagonista da vida política. Todas as decisões importantes passam por lá e são transmitidas ao vivo pela TV Justiça. Os ministros não são mais ilustres desconhecidos —muitos deles têm torcidas contra ou a favor.

Assim, espera-se do novo presidente uma atuação mais técnica, equilibrada, sem paixões políticas e corporativas. Ao contrário do antecessor, que, como última decisão, autorizou benefícios e penduricalhos para juízes. A cara de sua gestão.

POLÍTICA
 
Pandemia

  • O país registrou 922 mortes pela covid-19 em 24 horas, chegando a 129.575 óbitos. Com isso, a média móvel de novas mortes nos últimos 7 dias foi de 692 óbitos, uma variação de -21% em relação aos registrados em 14 dias.
  • SP tem desaceleração de casos de covid pela primeira vez, mostra monitor da Folha.
 
Judiciário
  • O ministro Luiz Fux tomou posse, ontem, como novo presidente do Supremo pelos próximos dois anos. Em seu discurso, defendeu explicitamente a Lava Jato e a independência do Judiciário: “Aqueles que apostam na desonestidade como meio de vida não encontrarão em mim qualquer condescendência ou tolerância. Não permitiremos que se obstruam os avanços que a sociedade brasileira conquistou nos últimos anos em razão das exitosas operações de combate à corrupção, todas autorizadas pelo Judiciário”
  • Fux quer que seu mandato seja o oposto do de seu antecessor, Dias Toffoli, que foi marcado pela conveniência política e pelo relaxamento no combate à corrupção.
  • Bruno Boghossian, na Folha, avalia que Supremo fica perdido no labirinto político em que se meteu: ”Posse de Fux prova que tribunal não vê caminhos entre omissão e ativismo exagerado” https://www1.folha.uol.com.br/colunas/bruno-boghossian/2020/09/supremo-fica-perdido-no-labirinto-politico-em-que-se-meteu.shtml
  • Míriam Leitão escreve sobre “os recados da posse de Fux”: “Fux pede menos judicialização da política, mas diz que harmonia entre os Poderes não se confunde com contemplação e subserviência” - https://blogs.oglobo.globo.com/miriam-leitao/post/os-recados-da-posse-de-fux.html
  • Estadão revela que, em última sessão presidida por Toffoli, CNJ aprova novo penduricalho para juízes. Órgão aprovou resolução que cria benefício extra para os juízes que atuarem simultaneamente em mais de uma Vara ou acumularem 'acervo processual' sob sua responsabilidade.
 
Investigações
  • Pedro Fernandes, secretário estadual de Educação do RJ, é preso; ex-deputada Cristiane Brasil é procurada. Operação do MP e da Civil investiga contratos de assistência social de fundação estadual. Outras três pessoas foram presas.
  • Advogados apostam em anulação de operação contra o Sistema S do Rio, e Lava Jato prepara nova ofensiva. Discussão de competência em tribunais superiores e postura de Gilmar Mendes são considerados trunfos por acusados.
 
Eleições
  • Cota financeira para negros valerá já na eleição deste ano, decide Ricardo Lewandowski.
 
 
 
ECONOMIA
 
Preços

  • Pesquisa do IBGE publicada pelo Estadão revela que, além da cotação do dólar e das exportações, o auxílio emergencial também ajudou na subida de preços de alimentos. Em julho, esse segmento junto com eletrodomésticos e materiais de construção foram os únicos que tiveram aumento de vendas em relação ao pré-pandemia, contribuindo para a alta.
  • O Ministério da Economia questionou o Ministério da Justiça sobre as razões dos supermercados terem sido notificados a respeito de aumentos de preços de produtos da cesta básica.
  • Segundo Jair Bolsonaro, a notificação foi autorizada por ele próprio. “Ninguém quer tabelar nada, interferir em nada.”
  • Governo, segundo a Folha, agora avalia agir contra alta do material de construção.
  • Estadão, em editorial, avalia que “a comida encareceu, o consumidor reclamou e o governo reagiu com um showzinho eleitoral, baseado num script já desmoralizado há trinta anos” - https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-informacoes,inflacao-e-populismo,70003432973
 
Tributária
  • Folha mostra que, de 24 partidos na Câmara, apenas 1 votou contra anistia de dívida bilionária de igrejas. Nove deputados do PSOL presentes na sessão votaram contra a emenda de perdão; Novo teve apenas uma abstenção.
  • Bolsonaro tem até hoje para decidir sobre veto de anistia

Esta Análise do Noticiário de hoje foi escrita por Tiago Pariz e Otávio Cabral.
A Caravelas Comunicação é uma consultoria de comunicação e ajuda as empresas a serem divulgadas nos mais importantes meios de comunicação do Brasil
 
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análise do noticiário- 10 de setembro de 2020

9/10/2020

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Os mandatários de plantão sempre têm à disposição dois caminhos para suas tomadas de decisão: os mais fáceis e os mais difíceis. Os caminhos com atalhos geram ganhos de curto prazo, mas irreais que são causam desequilíbrios profundos.

É disso que se trata a questão do preço do arroz. Cogitar intervenção nos supermercados, pregar patriotismo nos preços soa como uma repetição triste da história recente latino-americana em que a única solução era o populismo canarinho dos 90 milhões em ação. Pra frente, Brasil!

O populismo não leva a lugar nenhum e desinforma. A questão da oferta e demanda do cereal é mais profunda do que tem sido tratada em Brasília. Aliás, uma parte do equilíbrio do mercado tem a ver com a alta do dólar que tornou as exportações mais atrativas.

As duas ações de ontem terão efeito mínimo. Zerar o imposto de importação não vai aumentar a oferta do produto no curto prazo e pode prejudicar os produtores brasileiros que já começaram a se preparar para a safra 2020/21 sem ter no horizonte a maior concorrência internacional. E colocar o Ministério da Justiça para notificar supermercados é inócuo e serve apenas para jogar para a torcida.

A saída não é a bravata retórica. É entender a realidade e escolher o que, no longo prazo, trará mais dividendos. Ao governo, cabe utilizar o instrumento de regulação para coibir aumentos abusivos. Só isso. De resto, é deixar o próprio mercado se autoregular.  Pode não ser fácil, mas é o certo.
 
POLÍTICA
 
Pandemia
  • O país registrou 1.136 mortes pela covid-19 em 24 horas, chegando a 128.653 óbitos. Com isso, a média móvel de novas mortes nos últimos 7 dias foi de 679 óbitos, uma variação de -25% em relação aos registrados em 14 dias.
  • Vacina contra tuberculose será testada em breve no Brasil para combater a Covid-19. BCG, com é conhecida, mostrou boa resposta imunológica contra doença.
  • Conselho tutelar é acionado após Bolsonaro ir a evento sem máscara e com crianças.
  • Vacina chinesa teve efeito colateral em menos de 5% dos voluntários.
 
Judiciário
  • Luiz Fux assume a presidência do Supremo nesta quinta-feira. Momento histórico coloca fardo pesado sobre ombros de Fux no comando do Supremo. STF é percebido como uma instituição muito mais política do que técnica - https://www1.folha.uol.com.br/poder/2020/09/momento-historico-coloca-fardo-pesado-sobre-ombros-de-fux-no-comando-do-supremo.shtml
  • Fux citará combate à corrupção ao assumir comando do STF.
  • Toffoli nega recurso e mantém Witzel afastado do governo do Rio.
  • Fora do comando do STF, Toffoli é peça fundamental para futuro da Lava Jato, analisa O Globo - https://oglobo.globo.com/analitico/fora-do-comando-do-stf-toffoli-peca-fundamental-para-futuro-da-lava-jato-24631226
  • Filho do presidente do STJ foi acusado por Leo Pinheiro de receber R$ 1 mi.
 
Eleições 2020
  • Bruno Covas e Marta Suplicy se encontram na casa da ex-prefeita nesta quarta; contrariando Marta, Solidariedade anuncia apoio a Márcio França em SP.
  • Fila da creche e Covid-19 desafiarão futuro prefeito de SP. Além do problema na educação infantil, gestor terá de enfrentar crise sanitária - https://www1.folha.uol.com.br/poder/2020/09/fila-da-creche-e-reflexos-da-covid-19-nas-escolas-desafiarao-proximo-prefeito-de-sp.shtml
 
 
ECONOMIA
 
Preços
  • Governo contraria viés liberal da Economia e Agricultura ao investigar alta do arroz. Guedes e Tereza Cristina defendiam choques de mercado, como tarifa zero para importação de arroz aprovada ontem.
    Análise da Folha: Isenção para importação do arroz não resolve problema no curto prazo - https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/09/isencao-para-importacao-do-arroz-nao-resolve-problema-no-curto-prazo.shtml
  • Custo de produção do arroz, novo vilão da cesta básica, pode aumentar 14% com reforma tributária. CNA vê nova alta nos preços de alimentos com aprovação da reforma tributária
  • Editorial do Globo: Populismo não reduz pressão inflacionária. Bolsonaro fala no ‘patriotismo’ dos supermercados, como se isso houvesse funcionado alguma vez - https://oglobo.globo.com/opiniao/populismo-nao-reduz-pressao-inflacionaria-1-24631337
  • 'Não há atalhos para manter baixa a inflação', diz ex-presidente do BC. Ilan Goldfajn alerta que controle de preços é trabalho permanente e estabilidade fiscal é essencial para manter juro baixo - https://oglobo.globo.com/economia/nao-ha-atalhos-para-manter-baixa-inflacao-diz-ex-presidente-do-bc-24631944
 
Reforma administrativa
  • Carreiras poupadas na reforma administrativa custam ao menos R$ 46 bilhões ao ano, escreve a Folha.
  • Judiciário, Ministério Público e estatais lideram os gastos com servidores. Levantamento mostra que despesas com pessoal do Judiciário aumentaram 94,2% entre 2010 e 2019, no MP avançaram 114% e nas empresas públicas a alta chegou a 265,5%.
  • William Waack: 'Nossa sociedade se acostumou a acomodar interesses nos cofres públicos’ - https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,acomodados,70003431819
 
Retomada verde
  • Com mais de US$ 7 tri sob gestão, o BlackRock, de Larry Fink, vai fiscalizar critérios ambientais de empresas.
  • Mercado cobra critérios mais claros sobre impacto ambiental de empresas.

Esta Análise do Noticiário de hoje foi escrita por Tiago Pariz e Otávio Cabral.
A Caravelas Comunicação é uma consultoria de comunicação e ajuda as empresas a serem divulgadas nos mais importantes meios de comunicação do Brasil
 
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análise do noticiário-08 de setembro de 2020

9/8/2020

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O maior desafio dos governos nas três esferas neste atual momento da pandemia é a reabertura das escolas. A vida volta ao normal, como ficou mais do que provado pelas cenas Brasil afora da comemoração do feriado de sete de setembro, mas o poder público ainda é incapaz de estabelecer um protocolo confiável que garanta que as salas de aula voltem a funcionar.

Os motivos para a política que privilegia o pão e o circo ser a opção mais fácil são diversos, mas o principal é o eleitoral. Prefeitos não querem arriscar um fiasco com a aproximação da votação. Preferem, então, empurrar o problema com a barriga a enfrentá-lo de frente. No atual estágio, ninguém quer correr o risco de ver suas chances nas urnas desaparecerem.

O Brasil é o país que mais tempo fechou as escolas no mundo. 2020 é realmente o ano perdido para os alunos e não há um processo amadurecido de como e quando as salas reabrirão.

É claro que o desafio de retomada das aulas no nosso país é mais desafiador. Salas de aulas lotadas, com excesso de alunos que tornam o ensino e a vida do professor desafiadores. Os problemas estruturais que atingem nossa Educação desde a esfera federal (que não dá a mínima para uma política sólida e relevante ao setor) até a municipal são latentes desde antes da pandemia. O que se viu, no entanto, é uma inércia míope quando se percebeu que a disseminação do vírus havia perdido o controle.

E desse torpor vamos arrastando a educação para níveis insatisfatórios porque os problemas lá de trás nunca foram endereçados e porque os poderosos de plantão estão preocupados mais com o as urnas do que com o futuro do Brasil.

POLÍTICA
 
Pandemia

  • O país registrou 315 mortes pela covid-19 em 24 horas, chegando a 127.001 óbitos. Com isso, a média móvel de novas mortes nos últimos 7 dias foi de 784 óbitos, uma variação de -17% em relação aos registrados em 14 dias. É o menor número desde maio.
  • Ibope: para 83% dos brasileiros, todos têm o dever de usar máscaras para conter o coronavírus. Pesquisa realizada a pedido do GLOBO mostrou que maior adesão se deu no Sul e Sudeste e entre quem tem maior escolaridade.
  • Pela primeira vez no século, Brasil não atinge meta para principais vacinas infantis.
  • Mortes por Covid-19 em Paraisópolis crescem 240% em dois meses
 
Educação
  • Desafio do retorno às aulas no Brasil passa pelo excesso de alunos por sala. Relatório da OCDE mostra que escolas no País passaram mais tempo fechadas do que a média mundial e aponta os dilemas para reabertura.
  • Professores do Brasil têm remuneração abaixo da média mundial, diz OCDE.
  • Maior nível de escolaridade aumenta as chances de ter um salário melhor, afirma estudo.
 
 
 
Investigações
  • Após criar desarranjo, STF deve definir critério sobre retirada de governadores. Entendimentos firmados pela corte nos últimos anos desequilibraram o sistema, uma vez que o tribunal, em um curto intervalo de tempo, enfraqueceu o mandato de governadores e fortaleceu o de parlamentares. A tendência hoje é que o Supremo mantenha o poder do STJ de afastar governadores, mas crie requisitos mais rígidos para decisões desta natureza, como a exigência de julgamento colegiado.
 
Meio ambiente
  • Pablo Ortellado escreve na Folha o artigo "Defund Bolsonaro" e questiona se ação de desinvestimento de empresas pode mesmo conter ou reduzir o desmatamento? "Uma campanha iniciada por ativistas brasileiros, mas orientada para o público internacional, pede o desfinanciamento de quem se beneficia das políticas ambientais de Bolsonaro.” - https://www1.folha.uol.com.br/colunas/pablo-ortellado/2020/09/defund-bolsonaro.shtml.
  • Grande produtora de soja deixará de desmatar cerrado ainda em 2020.
  • Governo quer os militares em ações de preservação da Amazônia até o fim de 2022. Ideia é estender ações de Garantia da Lei e da Ordem, realizadas em 2019 e 2020.
  • Taxa sobre carbono poderia recuar dívida em mais de dez pontos até 2030, diz FGV.
 
 
Governo
  • Bolsonaro incrementa verba para ruralistas e reduz quase a zero a reforma agrária.
  • Guedes e Marinho têm a relação mais tensa do governo. Conflitos começaram na derrota do modelo de capitalização para a Previdência.
 
 
ECONOMIA
 
Atividade

  • Folha escreve que atividade econômica de nenhum país voltou a nível pré-pandemia. Indicadores apontam para uma 'economia a 90%', em marcha lenta no contexto de medo gerado pelo vírus.
  • 4 em cada 10 multinacionais pretendem cortar empregos nos próximos 12 meses.
  • Paul Krugman: Recuperação se desvia dos que mais precisam, e Pobreza Interna Bruta cresce - https://www1.folha.uol.com.br/colunas/paulkrugman/2020/09/a-pobreza-interna-bruta-esta-crescendo.shtml
 
Mercado financeiro
  • Em 5 meses, varejo prepara mais IPOs que em uma década . As 16 ofertas somam R$ 27,3 bilhões e ao menos 7 são de redes regionais, fora do eixo Rio-São Paulo.

Esta Análise do Noticiário de hoje foi escrita por Tiago Pariz e Otávio Cabral.
A Caravelas Comunicação é uma consultoria de comunicação e ajuda as empresas a serem divulgadas nos mais importantes meios de comunicação do Brasil
 
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Controvérsias no tênis

9/5/2020

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Controvérsia quanto à criação da PTPA mostra como a imagem pública pode impactar papéis de liderança

Caravelas Comunicação- Novak Djokovic
Novak Djokovic encabeça nova associação dentro da ATP
No fim de semana passado, às vésperas do torneio US OPEN, o número 1 do mundo, Novak Djokovic, renunciou ao cargo de presidente do conselho de jogadores da ATP (Association of Tennis Professionals). Sua renúncia foi acompanhada da renúncia dos outros dois membros do conselho de jogadores, o canadense Vasek Pospisil e o americano John Isner.

Frustrados com o que consideram falta de influência dos jogadores nas decisões da ATP, os jogadores buscam formar um órgão representativo dos atletas masculinos a princípio, uma vez que as mulheres são regidas pela WTA, e não pela ATP. A ATP é o órgão que atualmente rege o Tour profissional masculino e seu conselho é composto 50% por representantes dos jogadores e 50% por representantes dos torneios do circuito.

Em reunião capitaneada por Djokovic e Pospisil e que contou com cerca de 70 jogadores no fim de semana de abertura do US Open, 68 dos presentes assinaram um documento de apoio à criação da Associação de Jogadores de Tênis Profissional (PTPA).

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O documento compartilhado por Djokovic e Pospisil durante a reunião de apresentação da nova associação, informa que a PTPA não pretende substituir a ATP, mas fornecer aos jogadores uma estrutura de autogoverno que é independente dela e que responde diretamente às necessidades e preocupações dos atletas, como as relacionadas à divisão de receitas, ações disciplinares, pensões de jogadores, viagens e seguros.

Em declaração para o veículo Tennis.com, Djokovic defendeu o movimento das críticas iniciais:

A associação de jogadores é uma plataforma e organização que se vai dedicar 100% aos tenistas.
Ao fundar esta associação de jogadores não estamos em clima de combate de qualquer tipo ou contra ninguém. Não estamos planejando boicotar ou fazer turnês pelo poder.

O que queremos é uma voz de jogador mais unificada, uma voz de jogador ampliada.
O ATP ainda será o órgão regulador dos torneios aos quais os jogadores pertencem. Mas é dividido entre torneios e jogadores.

Na verdade, somos um dos poucos esportes que não tem uma associação exclusiva de jogadores e estamos apenas tentando dar continuidade a algo que é um projeto há mais de 20 anos.
Devemos nos lembrar que outros jogadores, como Andy Roddick, tentaram fazer algo semelhante no passado, então não estamos fazendo nada de novo. Estamos apenas tentando realizar algo que foi tentado anteriormente.

Temos agora 150 jogadores a bordo e esperamos poder ter a supermaioria dos 500 melhores jogadores individuais e 200 duplas masculinas.

A associação, que está ainda em sua infância, não deixou claro ainda se tentará operar como um sindicato, semelhante aos sindicatos de jogadores em outros esportes profissionais. Ao contrário dos atletas da N.F.L., da Major League Baseball e da N.B.A., entre outras ligas, os jogadores de tênis são contratados de maneira independente. Mas está claro que a ATP e outros líderes do esporte veem o esforço inicial como uma ameaça, e seus líderes pediram aos jogadores que não apoiassem tal movimento.
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A PTPA já nasce envolta em controvérsia e carente de apoio entre os top 20 do ranking, tendo sito notadamente descartada por Roger Federer e Rafael Nadal. Dentre as muitas críticas estão alegações de que o momento para a sua criação é inoportuno em virtude da pandemia do coronavírus, da ausência de mulheres nas discussões iniciais, da falta de clareza quanto aos objetivos e, principalmente, de que a manobra é uma tentativa de Novak Djokovic chamar atenção.

A AVERSÃO À IMAGEM PÚBLICA DE NOVAK DJOKOVIC

As objeções à PTPA parecem inevitavelmente esbarrar num denominador comum – Novak Djokovic. Não há dúvida de que a figura controversa de Novak Djokovic suscita opiniões fortes em comentaristas, fãs e até outros atletas.

A apenas dois títulos de Grand Slam atrás de Rafael Nadal e três a menos do que Roger Federer que tem 20, Novak Djokovic é por mérito uma lenda do esporte mas, curiosamente, ao invés de elogios, o sérvio frequentemente enfrenta críticas e objeções à sua imagem pessoal.

Algumas das explicações frequentemente ouvidas para a antipatia geral com relação a Djokovic são: ele se esforça demais para que as pessoas gostem dele; seu jogo é muito clínico, sem novidades; ele não tem personalidade própria (ou seja, ele copia Federer, Nadal, Agassi, etc.), ele é falso, costuma ser mal-humorado, é excêntrico e assim por diante.

Outros irão argumentar que Djokovic não é a figura menos controversa do mundo do tênis mas que o motivo pelo qual ele sofre tanta rejeição está relacionado ao fato de ser contemporâneo (alguns anos mais jovem) de Federer e Nadal.

Na época em que Djokovic se estabeleceu como um dos principais jogadores de sua geração, o mundo do tênis já estava dividido entre os reinos de Roger Federer e Rafael Nadal. Como denota Kevin Palmer, “(...) no princípio, Djokovic foi um desafiante bem-vindo aos 'Dois Grandes', pois os empurrava até o fim e geralmente acabava sorrindo ao parabenizar Roger ou Rafa pela vitória, mas a maré da opinião popular se voltou contra ele quando ele começou a vencê-los com muita facilidade”.

Diferentemente de Federer e Nadal, discretos e diplomáticos dentro e fora de quadra, e que dificilmente se posicionam em relação a temas polêmicos, Djokovic não se omite e dificilmente pode ser taxado de falta de personalidade. Desde discussões com juízes, gestos para a torcida do oponente, maneirismos, dietas controversas, vacinação e, agora, representatividade dos jogadores.

Apesar de seus diversos projetos sociais em seu país de origem e de ser Embaixador da Boa Vontade da Unicef desde 2011, as ações do jogador sérvio parecem ser sempre questionadas quanto à sua autenticidade e intenção.

Mas com o passar dos dias após a declaração de criação da PTPA e apesar da falta de apoio dos representantes dos tours e de Federer e Nadal, os principais membros da associação mantiveram-se firmes na defesa de sua decisão, contaram com outros jogadores de grande e menor representatividade que têm demonstrado simpatia à iniciativa e isto pode pode significar que a nova proposta pode vir a causar um verdadeiro impacto, a despeito das objeções iniciais.

COMO VIRAR O JOGO EM SITUAÇÕES DE PUBLICIDADE NEGATIVA

Fazendo um paralelo entre a rejeição inicial ao projeto da PTPA e a situações de marketing negativo enfrentadas por empresas e pessoas públicas, é possível transformar situações desafiadoras em vitórias. Para tanto é crucial contar com o apoio de uma consultoria de comunicação estratégica que empregará as diversas ferramentas de relações públicas e gestão de crise neste processo.

Assim como vimos na primeira semana após a criação da PTPA, algumas ações podem ajudar em casos de publicidade negativa, tais como:

  1. Não fugir do problema e responder de forma positiva;
  2. Ser honesto e demonstrar boa vontade em corrigir ou conter o problema;
  3. Reconhecer os erros cometidos; e
  4. Buscar apoio de pessoas que respeitam a sua marca.
 
Uma boa consultoria em Comunicação Estratégica não apenas detém domínio conhecimento das técnicas que farão desta comunicação uma diálogo eficaz com seu público alvo, ela conta ainda com um canal direto com meios e veículos mídia, o que permite a inserção da marca com maior facilidade nos meios de comunicação que trarão mais resultado para o cliente.

A Caravelas Comunicação conta com uma equipe experiente especializada na Assessoria Integrada e Comunicação Estratégica de empresas e instituições em todo o Brasil.

Trabalhamos em parceria com escritórios de advocacia e especialistas em marketing digital em gestão de crise, geração de conteúdo online e mídias sociais.
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análise do noticiário- 04 de setembro de 2020

9/4/2020

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A forma como o governo federal combate a disseminação do coronavírus é um exemplo do que não deve ser feito. Os erros de diagnóstico acumulados se somaram a uma incompetência gerencial e agravaram o quadro. Desde as primeiras semanas, não houve um plano de ação de minimização de vítimas, de testagem em massa e de suporte emergencial.  Para piorar, o governo aplicou mal os recursos, gastou com fontes desnecessárias, com remédios ineficazes e com testes que não funcionam.

São dois novos casos exemplares: Um lote de testes com pedido de registro indeferido pela Anvisa foi enviado ao Ministério da Saúde e distribuído a laboratórios públicos para detecção de Covid-19 em pessoas com suspeita de infecção. Ao todo, o ministério distribuiu 1,93 milhão desses testes. O gasto foi de R$ 208 milhões, segundo O Globo.

O segundo caso mostra que o ministério distribuiu menos de um terço dos 22,9 milhões de exames RT-PCR, considerados “padrão ouro” para diagnóstico. O resto segue estocado. O principal motivo para os exames já comprados não serem usados é a falta de insumos necessários na primeira etapa, para a coleta e extração do material genético.

Desde o começo, o Brasil do resfriadinho desafia quem ainda se surpreende com a falta de preparo e a incompetência administrativa dos tomadores de decisão de plantão. O fundo do poço é sempre mais baixo do que se imagina.

POLÍTICA
 
Pandemia

  • O país registrou 830 mortes pela covid-19 em 24 horas, chegando a 124.729 óbitos. Com isso, a média móvel de novas mortes nos últimos 7 dias foi de 858 óbitos, uma variação de -13% em relação aos registrados em 14 dias.
  • Este número continua mostrando no momento uma tendência de queda. Em casos confirmados, já são 4.046.150 brasileiros com o novo coronavírus desde o começo da pandemia, 44.728 desses confirmados no último dia.
  • Ministério da Saúde gasta R$ 208 milhões em testes para Covid-19 que não têm registro na Anvisa. 'Biomol Onestep', exame do tipo RT-PCR produzido no Paraná, foi distribuído a laboratórios públicos e usado pelo prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, para confirmar a doença.
  • Ministério da Saúde tem 9,5 milhões de testes de covid 'padrão ouro' estocados. Segundo gestores locais, os testes encalham tanto no ministério como em unidades de saúde, pois o governo federal enviou kits incompletos para processar amostras colhidas.
  • Trabalhadores de baixa renda do HC foram sete vezes mais infectados do que médicos da UTI. Estudo mostra que 45% dos funcionários que moram na periferia tiveram Covid.
 
Investigações
  • Redução do tempo da Lava Jato pode trazer impactos negativos, diz novo chefe de força-tarefa.
  • STF não vê clima para salvar Witzel, mas avalia restringir afastamento de governadores.
 
Meio ambiente
  • “É possível melhorar a preservação da Amazônia", diz general Heleno. Ministro do GSI diz que desmatamento ‘existe’, mas reage às críticas afirmando que elas têm ‘interesse ideológico’.
 
Eleições 2020
  • Escolha de vice e elo com Doria desafiam Covas em campanha com clima de já ganhou, escreve a Folha.
 
 
ECONOMIA
 
Reforma administrativa

  • Reforma administrativa sofre recortes a pedido de servidores e de políticos do centrão. Parlamentares convenceram o ministro da Economia, Paulo Guedes, a retirar mais dois pontos do texto na reta final.
  • Reforma poupa privilégios de juízes e procuradores. E gasto com servidor temporário será custeio .
  • Proposta mira futuro, mas poderia ser mais abrangente; leia editorial 'Um primeiro passo’ - https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2020/09/um-primeiro-passo.shtml
  • PEC dá a presidente poder para extinguir ministérios e autarquias, como Ibama e Incra.
  • Ana Carla Abrão:  Como Pôncio Pilatos, presidente lavou as mãos ao oferecer uma reforma que não faz tanta diferença. 'Reforma administrativa chegou, mas peca ao não incluir os atuais servidores’ - https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,como-poncio-pilatos,70003425181
  • Coluna do Estadão: Reforma pouco ousada, mas viável, diz Guedes.
  • Carlos Ari Sundfeld: Efeito de PEC é adiar mudanças, e reforma continua na estaca zero - https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/09/efeito-de-pec-e-adiar-mudancas-e-reforma-continua-na-estaca-zero.shtml
  • Vinicius T. Freire: Reforma parece boi de piranha - https://www1.folha.uol.com.br/colunas/viniciustorres/2020/09/reforma-administrativa-de-bolsonaro-parece-boi-de-piranha.shtml
  • Eliane Cantanhêde: 'A minoria usufrui dos privilégios, mas todos pagam’ - https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,guerra-aos-penduricalhos,70003425247
 
Atividade
  • Brasil atinge menor atuação na indústria mundial desde 1990, segundo CNI.
  • ’A ‘pauta verde’ sai do nicho'; leia o editorial do Estadão desta sexta-feira - https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-informacoes,a-pauta-verde-sai-do-nicho,70003425103

Esta Análise do Noticiário de hoje foi escrita por Tiago Pariz e Otávio Cabral.
A Caravelas Comunicação é uma consultoria de comunicação e ajuda as empresas a serem divulgadas nos mais importantes meios de comunicação do Brasil
 
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análise do noticiário- 03 de setembro

9/3/2020

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A reforma administrativa encaminhada ao Congresso pelo governo é mais tímida do que o antecipado por ser focada no Executivo Federal, mas amplia o poder do presidente da República. Ela acaba com a estabilidade dos servidores e blinda apenas as carreiras de Estado. O ponto mais relevante, no entanto, é o que prevê que as alterações na estrutura do Executivo sejam feitas por decreto e não mais precisem do aval do Legislativo.

Um dos principais responsáveis pelo engessamento do estado brasileiro é que seu formato foi definido na Constituição. Qualquer mudança, portanto, precisa ser aprovada em PEC que demanda maioria qualificada. Diante de esforços legislativos gigantescos, os governos de ocasião preferem abrir mão da proposta e focar em temas mais caros à sua agenda.

Teoricamente, então, aumentar o poder do presidente neste caso é positivo, mas no Brasil o perigo mora nos detalhes. Isso não pode ser usado como barganha política ou que esse poder seja usado para perseguir, constranger ou promover justiçamento.

A medida não deve ser vista do ponto de vista casuístico, ainda que seja difícil separar a proposta da maneira como Jair Bolsonaro enxuga a capacidade de decisão de Paulo Guedes e caminha a passos largos para se tornar um presidente mais poderoso.

POLÍTICA
 
Pandemia
  • O país registrou 1.218 mortes pela covid-19 em 24 horas, chegando a 123.899 óbitos. Com isso, a média móvel de novas mortes nos últimos 7 dias foi de 878 óbitos, uma variação de -10% em relação aos registrados em 14 dias.
  • Prefeitos em SP calibram volta às aulas por enquetes e votos, mostra a Folha.
  • Para promotor, retorno às aulas em outubro é difícil em SP.
  • Cidade de São Paulo supera marca de 300 mil infectados pela Covid-19.
  • Bolsonaro diz que quem tem preparo não precisa se preocupar com o vírus.
 
Investigações
  • Por 14 votos a 1, STJ confirma afastamento de Witzel do cargo.
  • Governador interino sinaliza troca de secretários no RJ para marcar ruptura com Witzel.
  • Caso Guardiões: Crivella tenta hoje barrar processo de impeachment na Câmara do Rio.
  • 'Guardiões' também atuavam em eventos da agenda de Crivella, diz TV.
  • Deltan Dallagnol pode voltar a ser julgado pelo CNMP na próxima semana.
  • Procuradores da Lava Jato de SP pedem demissão coletiva. Ao renunciar, Lava Jato SP diz que procuradora pediu adiamento de ação de Serra. Equipe que se desligou em massa alega 'incompatibilidades' com Janice Ascari.
 
Congresso
  • Câmara dos Deputados se prepara para afrouxar Lei de Improbidade. Proposta restringe as sanções apenas aos casos em que houver enriquecimento ilícito ou dano aos cofres públicos comprovados.
 
Eleições
  • Pré-candidatos disputam apoio de Bolsonaro na eleição virtual com pedido de vídeos e até montagens, mostra O Globo.
  • Lula vai gravar mensagens para petistas que disputarão eleições nas capitais.
 
 
ECONOMIA
 
Reforma administrativa

  • Reforma administrativa que será enviada hoje ao Congresso aumenta poder do presidente e acaba com regime jurídico único. Desidratada, reforma reforça esvaziamento de Guedes.
  • Servidores chamam reforma de 'caixa preta' e dizem que 'agora é guerra’.
  • O Globo, em editorial, classifica a reforma de uma excelente oportunidade para o estado brasileiro - https://oglobo.globo.com/opiniao/um-excelente-passo-para-mudar-estado-1-24620347
  • Merval Pereira: Universalidade do regime único, tema central da reforma administrativa - https://blogs.oglobo.globo.com/merval-pereira/post/enfim-reforma.html
  • Painel da Folha mostra que governo Bolsonaro afrouxa trava de Guedes e libera concursos em meio a corte de gastos. Procuradoria Geral da Fazenda Nacional alterou um parecer que restringia recrutamentos até o fim de 2021.
  • Maia propõe cortar salário inicial e cargos em reforma da Câmara.
 
Retomada
  • Fuga de capital estrangeiro da bolsa perde força.
  • Economia verde amplia mercado para carreiras tradicionais, informa o Estadão. De físico de energia limpa a geógrafo do clima, confira as 11 profissões mais demandadas, segundo estudo da USP.

Esta Análise do Noticiário de hoje foi escrita por Tiago Pariz e Otávio Cabral.
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análise do noticiário- 02 de setembro de 2020

9/2/2020

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Há seis meses, quando a pandemia do coronavírus começou a fazer suas primeiras vítimas no Brasil, houve uma grande discussão sobre se o governo deveria priorizar a saúde ou a economia. O dilema seguiu indefinidamente, com o presidente Jair Bolsonaro minimizando a gravidade da doença —da qual ele mesmo foi vítima— e acusando governadores e prefeitos de atentarem contra a economia ao tomarem medidas mais duras de isolamento social.

A resposta, comprovada pelo dados econômicos e sanitários, mostram que o Brasil fracassou nas duas pontas. Ontem, havia  122.681 mortos e 3.952.790 contaminados. E os dados do IBGE apontaram uma queda recorde no PIB de 9,7% no segundo trimestre na comparação com o primeiro. Em relação ao mesmo período de 2019, caiu 11,4%. Ambas as taxas foram as maiores quedas da série, iniciada em 1996.

Assim, o Brasil entrou oficialmente em recessão, chegando ao mesmo patamar do final de 2009, auge dos impactos da crise econômica mundial. A queda da economia será a pior em 120 anos, superando até a época da gripe espanhola. Mas, para Paulo Guedes, o resultado do PIB é apenas “impacto de um raio que caiu em abril”.

Óbvio que a crise é global, mas o Brasil poderia ter se saído melhor com um pouco de união, planejamento e racionalidade. Na dúvida do governo entre priorizar a saúde ou a economia, o brasileiro ficou doente e mais pobre.

POLÍTICA
 
Pandemia
  • O país registrou 1.166 mortes pela covid-19 em 24 horas, chegando a 122.681 óbitos. Com isso, a média móvel de novas mortes nos últimos 7 dias foi de 859 óbitos, uma variação de - 13% em relação aos registrados em 14 dias.
  • Secretaria de Comunicação da Presidência reproduz nas redes sociais frase de Bolsonaro segundo a que “ninguém pode obrigar ninguém a tomar vacina”.
  • Apesar da publicação, lei autoriza aplicação compulsória de vacina. E o Estatuto da Criança e do Adolescente também determina ser 'obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias’.
  • Em sua coluna no Estadão, Vera Magalhães avalia que “discurso relativizando a necessidade da vacina é exótico até para o padrão bolsonarista” - https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,bolsonaro-antivax,70003422139
 
Investigações
  • Em Curitiba, o coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, anunciou que deixará o cargo. A Lava Jato denunciou 543 pessoas sob o comando de Dallagnol.
  • Em entrevista ao Estadão, o novo chefe da Lava Jato no Paraná, Alessandro Oliveira, fala em “continuidade” da operação: “Em time que está ganhando não se mexe” - https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/em-time-que-esta-ganhando-nao-se-mexe-diz-novo-chefe-da-lava-jato-de-curitiba/
  • A Câmara Municipal do Rio votará amanhã abertura de processo de impeachment contra Marcelo Crivella. O pedido foi protocolado pelo PSOL após a denúncia de que o prefeito destacou servidores públicos para impedir a atuação da imprensa em hospitais municipais.
  • STJ deve confirmar hoje afastamento de Wilson Witzel.
  • Quebra de sigilo mostra que ex-assessor de Carlos Bolsonaro retirou em espécie todo o salário, segundo O Globo. Extratos mostram saques de R$ 90 mil. Funcionário atuou para vereador e no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj.
 
Congresso
  • Projeto de lei aprovado na Câmara dobra pena de corrupção na pandemia.
 
 
ECONOMIA
 
Atividade
  • PIB tem queda recorde de 9,7% no segundo trimestre na comparação com o primeiro, segundo o IBGE. Em relação ao mesmo período de 2019, caiu 11,4%. Ambas as taxas foram as maiores quedas da série, iniciada em 1996. A indústria foi a mais afetada, com o recuo recorde de 12,3%. Mas foi o setor de serviços que puxou a economia para baixo: teve contração de 9,7% no período, resultado também inédito.
  • Com isso, o Brasil entrou oficialmente em recessão. Agora, a economia está no mesmo patamar do final de 2009, auge dos impactos da crise global.
  • O consumo das famílias, que representa 65% do PIB, recuou um recorde de 12,5%. A queda só não foi maior por causa do auxílio emergencial. Os investimentos caíram 15,4%.
  • Levantamento da FGV publicado pelo Valor aponta que a queda será a maior em 120 anos, superando até a época da gripe espanhola.
  • Para Paulo Guedes, o resultado do PIB é “impacto de um raio que caiu em abril”.
  • Para Vinicius Torres Freire, na Folha, “desastre da economia mostra erros de Guedes” - https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/09/desastre-do-pib-mostra-erros-de-guedes.shtml
 
Contas públicas
  • Auxílio emergencial terá mais quatro parcelas de R$ 300. Anúncio da prorrogação foi feito por Bolsonaro após encontro com parlamentares. Custo extra chega a R$ 90 bilhões.
 
Reformas
  • Estadão mostra que reforma administrativa que será enviada hoje por Bolsonaro ao Congresso poupa atuais servidores.
  • Câmara aprova lei que abre o mercado de gás.

Esta Análise do Noticiário de hoje foi escrita por Tiago Pariz e Otávio Cabral.
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