O presidente Jair Bolsonaro foi eleito em 2018 graças a uma intensiva campanha contra a corrupção e os vícios da “velha política”. Ainda antes da posse, a indicação de Sérgio Moro para o Ministério da Justiça selou um casamento com os apoiadores da Lava Jato, que lhe garantiu discurso e um apoio popular para enfrentar o começo de governo.
Mas não demorou muito para Bolsonaro rasgar a fantasia eleitoral e voltar a usar o traje político que o vestiu por mais de 30 anos no Congresso. No cargo, mais preocupado em defender os seus do que com votos e ideologia, ele rompeu com Moro, se aproximou de ministros do Supremo combatidos pelos “lavajatistas" e fechou com o centrão. No último final de semana, Bolsonaro deu uma demonstração explícita dessa transformação ao levar seu indicado para o STF, Kassio Nunes, a um encontro na casa do ministro Dias Toffoli, que também contava com a presença do presidente do Senado, Davi Alcolumbre. A visita evidenciou a crise na base ideológica de Bolsonaro, com críticas de nomes como o pastor Silas Malafaia, o blogueiro Alan dos Santos e o empresário Winston Ling. Aos poucos, os aliados conservadores ligados a pautas de costume e os liberais admirados de Paulo Guedes vão deixando o barco de Bolsonaro, que vai se sustentando na “velha política” que sempre prometeu combater. O estelionato eleitoral no Brasil não escolhe ideologia. POLÍTICA Pandemia
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Escrita por Tiago Pariz e Otávio Cabral. A Caravelas Comunicação é uma consultoria de comunicação e ajuda as empresas a serem divulgadas nos mais importantes meios de comunicação do Brasil
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March 2022
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