A nova maneira de atuação de Jair Bolsonaro, menos conflituoso, após os atritos, tensões e profunda instabilidade entre poderes e na gestão da pandemia relembra alguns pontos do passado. Alguns chamam atenção: o presidente parou de falar na entrada do Alvorada. Saiu o personagem do palanque eleitoral.
Passou a negociar de forma sólida com o Centrão e com o STF, com objetivo de construir pontes com os poderes e garantir equilíbrio para o governo. Saiu de cena o destruidor de pontes. Iniciou um processo de reorganização do governo. Claro, por pressão do Centrão, mas há um incipiente movimento de "desradicalização" após a saída de Abraham Weintraub. Ainda que Carlos Alberto Decotelli tenha mentido no currículo e não seja efetivado na Educação, sua escolha foi um sinal de distensão. Está aprofundando a troca de apoio das classes mais altas pelas mais baixas com o auxílio emergencial de R$ 600. As pesquisas têm indicado que a avaliação positiva de Bolsonaro tem crescido entre a população mais pobres e no nordeste. Alguns desses movimentos já vinham acontecendo, mas é importante notar que a aceleração do processo de mutação ocorreu após a prisão de Fabrício Queiroz. É muito cedo para dizer que essa mudança está consolidada e realmente o político confrontador que gosta de radicalizar, tensionar o debate saiu de cena. O fato é que hoje há muitas semelhanças com o movimento que o ex-presidente Lula fez em 2005 para salvar seu governo durante o mensalão. Naquele momento, deu certo. POLÍTICA Pandemia
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April 2022
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