O presidente Jair Bolsonaro escolheu André Mendonça, ex-advogado-geral da União, para o ministério da Justiça, e Alexandre Ramagem, que comanda a Agência Brasileira de Inteligência, para o comando da Polícia Federal. Nos dois postos, Bolsonaro escolheu pessoas que podem ter domínio e informações no dia a dia bem diferentes da influência que tinha sobre Sergio Moro e Maurício Valeixo. As escolhas reforçam as acusações de Moro de que o presidente quer ter, sobretudo no comando da PF, ingerência, ou, para usar um termo mais suave, conhecimento sobre o andamento da operações e investigações. O ministro do STF Celso de Melo, embasado nas denúncias do ex-ministro da Justiça, autorizou investigação contra Bolsonaro. E deu 60 dias para a PF tomar o depoimento do presidente. A questão é sensível porque, além da troca de mensagens, Moro afirma possuir áudios que devem ser entregues aos investigadores. Para reverter a crise política instalada pela saída de Moro, Bolsonaro busca mostrar que seu governo é atuante e não está parado assistindo a pandemia do novo coronavírus se disseminar. Não por acaso, prestigiou Paulo Guedes como o homem forte da economia. Mas, como precisa de apoio no Congresso, o presidente ao mesmo tempo aproxima-se cada vez mais do centrão que quer implementar o Plano Pró-Brasil, apesar das resistências da equipe econômica. POLÍTICA Governo
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April 2022
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