Com pontos polêmicos, o projeto das fake news vai a votação do Senado. A proposta vai na contramão das práticas internacionais de acesso e divulgação de conteúdo e, sob o argumento de combater crimes, concentra poderes, abre caminho para censura e criminaliza de forma excessiva discursos.
O texto foi modificado pelo relator, Ângelo Coronel (PSD). A ideia original era estabelecer uma Lei de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, espécie de manual de boas maneiras para empresas e internautas. Mas o que está saindo é uma proposta que não combate a desinformação ou a deturpação de fatos, mas cria subterfúgios para ser usada como arma política de controle de liberdade de expressão. O texto está sendo criticado por diversas entidades, que pressionam o Senado a adiá-lo. Duas são as imposições mais polêmicas: o primeiro é dar ao Senado o poder de regular a internet, ao criar um Conselho de Transparência e Responsabilidade, cujos integrantes seriam nomeados pelo Congresso; o segundo o controle e filtro de conteúdo de usuários pelas plataformas de redes sociais e serviços de mensagem. O projeto é um exemplo de uma ideia interessante, mas mal executada que pode trazer mais prejuízos do que realmente combater desinformação, disparos em massa e o uso criminoso das redes sociais para difamar, caluniar ou até eleger políticos. O combate aos crimes cometidos na internet deve ser feito de forma rígida e pesada, mas uma ideia interessante e o problema profundo e complexo das fake news não pode ser usado como desculpa para coibir liberdades de expressão. POLÍTICA Pandemia
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April 2022
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