Pressionado por uma crise tripla e ameaçado pela possibilidade de abertura de um processo de impeachment, o presidente Jair Bolsonaro resolveu mudar o tom e se reuniu com governadores e parlamentares pedindo trégua. Bolsonaro pediu apoio para manter no Congresso os vetos a reajuste de servidores públicos e, adotando um tom conciliador, prometeu soltar ajuda financeira a estados e municípios. A mudança de postura presidencial ocorreu na véspera da provável divulgação da íntegra do vídeo da reunião ministerial que levou à saída de Sérgio Moro do governo, pressionado pela explícita pressão para mexer no comando da Polícia Federal. Quem viu o vídeo afirma que as falas do presidente podem aumentar a crise e a pressão por impeachment —ontem, partidos e movimentos da sociedade civil apresentaram ao Congresso o pedido de impedimento do presidente. Sabendo do risco que corre, Bolsonaro intensifica as negociações com o centrão, em busca da construção de uma base que o livre de um eventual processo no Congresso, e tenta azeitar a relação com Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre. Mas, no mundo real, as crises crescem. Na economia, a atividade está em queda livre. E, na saúde, o país já soma mais de 20 mil mortes, sendo 1.188 em apenas 24 horas. A situação, que já seria delicada para grandes estadistas, é muito mais grave em um país sem liderança (nem ministro da Saúde) como o Brasil. POLÍTICA Epidemia
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April 2022
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