Mais de um ano e meio depois da posse, uma das maiores promessas de campanha de Jair Bolsonaro e de seu homem forte na economia, Paulo Guedes, chegou ao Congresso: a reforma tributária. Mas o que há por enquanto é uma reforma tímida, atrasada e incompleta.
A reforma de Guedes começa apenas com a unificação do PIS e do Cofins, dois impostos federais sobre o consumo. E já de início gerou uma série de críticas porque reduz impostos de bancos, mantém a isenção tributária de igrejas e faz com o que o setor de serviços, um dos mais afetados pela pandemia do coronavírus, pague mais impostos. As mudanças no Imposto de Renda, a discussão sobre tributos estaduais como o ICMS, a revisão do pacto federativo e a criação de um imposto sobre transações digitais nos moldes da velha e odiada CPMF ficaram para as próximas fases da reforma, ainda sem data de envio ao Congresso. A timidez do texto de Guedes pode ser justificada pelas dificuldades da política, já que há resistências fortes no Congresso em mexer em impostos (e ampliar a carga) em um ano eleitoral e no meio da crise causada pela pandemia. E a derrota parcial do governo na votação do Fundeb, na noite de ontem, mostrou que, mesmo com os acenos concretos aos partidos do centrão, o Planalto ainda tem grandes dificuldades em aprovar seus projetos no Congresso. Assim, a novela da reforma tributária ainda deve ser longa. POLÍTICA Pandemia
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April 2022
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