O Brasil registrou ontem pela primeira vez mais de mil mortes em um único dia pelo coronavírus. Um triste recorde do país que não tem ministro da Saúde e já registra um em cada sete novos casos da epidemia no mundo. Enquanto não escolhe um ministro nem define uma estratégia clara de combate ao vírus e às consequências econômicas, Jair Bolsonaro aposta no uso de um remédio não indicado pela comunidade científica e faz ironias: “Quem é de direita toma cloroquina, quem é de esquerda toma tubaína”. A politização do coronavírus e de seu tratamento não vem sendo eficiente. Pelo contrário. A epidemia faz mais estragos no país por causa de suas peculiaridades demográficas e de bolsões de pobreza. Oito dos dez estados mais afetados têm as maiores proporções de moradias irregulares ou em condições precárias, como favelas e palafitas, casos de Amazonas, Pará e Rio. Nesses locais, a doença afeta pacientes mais jovens, o que também é uma peculiaridade brasileira em relação ao mundo. A concentração de hospitais em áreas centrais, a falta de respiradores e a dificuldade de contratação de profissionais de saúde podem fazer rapidamente com que os médicos começam a escolher quem salvar nas UTIs. A situação é alarmante. Os tristes recordes não devem parar de ser batidos tão cedo, com o Brasil caminhando para se tornar o país mais afetado pela epidemia. POLÍTICA Epidemia
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April 2022
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