A briga por recursos do orçamento de 2021 está explícita no governo federal. A peça orçamentária precisa ser enviada pelo Executivo ao Congresso Nacional até 31 de agosto. O que chama atenção e preocupa nessa disputa é que ela não é pautada por critérios técnicos nem comandada pelo Ministério da Economia, mas baseada totalmente no corporativismo. A grande prioridade demonstrada pelo presidente Jair Bolsonaro é reforçar as verbas do Ministério da Defesa. Para isso, o governo já defendeu reduzir a fatia do Ministério da Saúde e hoje avança sobre duas outras áreas fundamentais. Por um lado, o Ministério da Educação quer transferir R$ 55 milhões para a pasta da Defesa financiar escolas comandadas por militares. Em outra frente, há uma proposta de cancelar o Censo para ampliar os recursos da Defesa. O levantamento sobre a população brasileira deveria ter sido feito neste ano e já havia sido adiado para 2022. O Brasil, no ano que vem, sofrerá as consequências sanitárias, econômicas, educacionais e sociais da pandemia do coronavírus. A recuperação deveria ser a prioridade única. Para isso, o país precisa de reformas profundas, que permitam que o governo cuide bem do que é essencial. Essa, porém, não é a lógica de nossos governantes. Como escreve O Globo em editorial, “não haverá mais dinheiro para saúde ou educação sem enfrentar a voracidade da máquina pública”. Mas ninguém parece interessado nesse enfrentamento. POLÍTICA Pandemia
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Atividade PIB deve cair 8,7% no segundo trimestre, prevê FGV. Esta Análise do Noticiário de hoje foi escrita por Tiago Pariz e Otávio Cabral. A Caravelas Comunicação é uma consultoria de comunicação e ajuda as empresas a serem divulgadas nos mais importantes meios de comunicação do Brasil
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April 2022
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