A cidade de São Paulo amanheceu nesta sexta com o céu encoberto pela fumaça de queimadas do Norte e do Centro-Oeste trazida pelo vento. Há previsão de que no fim de semana ocorra uma “chuva negra” na cidade.
Esse é mais um retrato da grave crise ambiental que assola o país. O Pantanal tem o maior número de queimadas da história, afetando a fauna, a flora e reservas indígenas. A Amazônia já teve mais de 60 mil incêndios neste ano, 8% a mais do que o registrado no ano passado. No Estado de São Paulo, o número de focos de queimada dobrou em um ano. Todos os biomas brasileiros estão afetados pela seca e pelas chamas. É uma crise ambiental grave, que se soma à sanitária e à econômica. Pode se discutir as causas, mas não seus efeitos. Muito menos deixar de combatê-las. Enquanto o Brasil queima sua riqueza e o mundo nos ameaça com retaliações diplomáticas e econômicas, o presidente Jair Bolsonaro vive em seu mundo paralelo. Ontem, afirmou que o Brasil é o país que mais preserva o meio ambiente e está de parabéns na questão ambiental. Assim como no caso do coronavírus, jamais enfrentado com a merecida seriedade pelo presidente e por seu governo, a questão ambiental é tratada com um viés ideológico e reducionista. Talvez quando os países europeus cumpram a ameaça de retaliar os produtos agrícolas brasileiros o governo finalmente abra o olho. POLÍTICA Pandemia
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Escrita por Tiago Pariz e Otávio Cabral. A Caravelas Comunicação é uma consultoria de comunicação e ajuda as empresas a serem divulgadas nos mais importantes meios de comunicação do Brasil
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April 2022
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