O presidente Jair Bolsonaro, mais uma vez, demonstrou de forma explícita não ter compromisso com a agenda liberal nem dar a menor autonomia à equipe de seu ministro da Economia, Paulo Guedes, um dos maiores esteios de sua vitória na eleição de 2018. E evidenciou que, na política brasileira, discursos de campanha e práticas de mandato não costumam ter nenhuma coerência.
Logo na manhã de ontem, Bolsonaro publicou em todas suas redes sociais um vídeo no qual desmente as notícias de que a equipe econômica estudava o congelamento de benefícios e aposentadorias, além da desvinculação com o salário mínimo, para financiar o programa Renda Brasil — uma versão ampliada do Bolsa Família. E desautorizou publicamente a equipe de Guedes: “Quem porventura vier propor uma medida como essa, eu só posso dar cartão vermelho. É gente que não tem o mínimo de coração, o mínimo de entendimento como vivem os aposentados”. A ideia havia sido divulgada publicamente em entrevista pelo secretário-executivo do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues. Seu chefe, Paulo Guedes, pela segunda vez advertido em público pelo presidente, negou que o cartão fosse para ele. E, mais uma vez, tentou construir uma narrativa para permanecer em um governo com o qual tem pouquíssimas, quase nenhuma, afinidade. O Posto Ipiranga da campanha já não tem quase nenhum combustível. POLÍTICA Pandemia
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Esta Análise do Noticiário de hoje foi escrita por Tiago Pariz e Otávio Cabral. A Caravelas Comunicação é uma consultoria de comunicação e ajuda as empresas a serem divulgadas nos mais importantes meios de comunicação do Brasil
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April 2022
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