A impessoalidade da arte da política é uma imagem tão abstrata que soa mais como uma comédia de erros protagonizada por um bufão interesseiro e preocupado com os ganhos pessoais de suas empreitadas.
É disso que se trata a confusão construída pelo deputado David Soares sobre isenções fiscais às igrejas que acabou parcialmente vetada pelo presidente Jair Bolsonaro. Soares, cuja igreja deve R$ 38 milhões ao fisco, colocou o jabuti em uma lei que trata de precatórios da União. O Congresso, que não gosta de mexer com interesses poderosos em tempos de eleição, aprovou a bizarrice. E o presidente Bolsonaro tentou até o último instante achar uma saída para isentar o pagamento de contribuições, como CSLL e a previdenciária. Não teve jeito. Foi obrigado a vetar, mas chancelou o dispostivo que perdoa todas as autuações tributárias para ministros de ordens religiosas. A ação de Soares, o esforço de Bolsonaro (e de outros presidentes também) mostram que não há impessoalidade na política. Parte considerável dos mandatários de plantão usam seus poderes para ajudar um ali e outro acolá, de forma bem exclusiva e individualizada mesmo. Em tempos de eleição, então, nem reza braba acaba com a boquinha das amizades. POLÍTICA Pandemia
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Esta Análise do Noticiário de hoje foi escrita por Tiago Pariz e Otávio Cabral. A Caravelas Comunicação é uma consultoria de comunicação e ajuda as empresas a serem divulgadas nos mais importantes meios de comunicação do Brasil
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April 2022
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