A crise institucional avançou duas casas nos últimos dias. Primeiro, com a orientação do presidente Jair Bolsonaro para que seus seguidores invadissem hospitais de campanha para tentar comprovar que a pandemia de coronavírus seria menor do que governadores, prefeitos e os números oficiais mostram. E depois com o ataque com fogos de artifício ao Supremo Tribunal Federal perpetrado por apoiadores do presidente, na noite de sábado. Os dois atos provocaram reações dos demais Poderes, com pedidos de investigação e uma nota dura do presidente do STF, Dias Toffoli, afirmando que o Supremo jamais se curvará a ameaças. Agora pela manhã, a manifestante bolsonarista Sara Winter foi presa por ordem do Supremo, dentro do inquérito das fake news, o que tende a agravar o clima de confronto. O acirramento da crise mostra que Bolsonaro perdeu o controle dos seus manifestantes e, a cada dia, vai perdendo as condições do conduzir o país em meio a uma das mais graves crises de sua história. Os exemplos dados pelo presidente e por alguns de seus mais próximos auxiliares, como o ministro Abraham Weintraub (Educação), são claramente contra a ciência, a civilidade e a racionalidade. Difícil imaginar que pessoas de bom senso continuem por muito tempo no governo caso seus métodos não sejam modificados. A saída anunciada ontem do secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, é um sinal preocupante de que Bolsonaro pode ficar sozinho com seus radicais na condução do Brasil. POLÍTICA Epidemia
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April 2022
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