O presidente Jair Bolsonaro deu uma série de demonstrações ontem de que não está sabendo lidar efetivamente com as crises desencadeadas pela pandemia do coronavírus no Brasil. Em movimentos desnorteados e contraditórios, mostrou que sua prioridade é a economia, mas não deu pistas de ter um plano para essa retomada. Bolsonaro, depois de acenar para um diálogo com governadores, declarou uma guerra a eles (principalmente a João Doria) em reunião virtual com empresários. No mesmo dia, atacou Rodrigo Maia para em seguida dizer que “voltou a namorar”com o presidente da Câmara. Após esquecer por alguns dias a cloroquina e seus supostos efeitos milagrosos, voltou a defender o uso ilimitado do remédio, o que pode levar a perder o segundo ministro da Saúde no meio da maior crise sanitária da história. Por fim, Bolsonaro editou uma medida provisória que flexibiliza o combate a desvios de servidores e durante a pandemia, contrariando seu discurso de que é preciso ficar atento aos casos de corrupção. É difícil entender o presidente. O que fica de tantas informações desencontradas é que ele aposta tudo na reabertura da economia, na lógica de que “a fome pode matar muito mais do que a doença”. Pode até ser um dado da realidade, mas enquanto durar a epidemia nada voltará ao normal. É um fato que não pode ser ignorado nem relativizado. POLÍTICA Epidemia
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April 2022
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