Qual a real capacidade de o Brasil enfrentar a crise desencadeada pelo novo coronavírus? Há recursos financeiros, hospitalares, sanitários e logísticos disponíveis? A resposta é simples: o país não tem estrutura sólida para garantir que o combate a todos os efeitos da doença seja duradouro. O auxílio de R$ 600 que foi desenhado para durar três meses já acabou, segundo o secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, em entrevista ao Estadão. Ele pediu contribuição da academia para encontrar programas mais eficientes. Troca de informações para formatar ideias e ações é salutar, obviamente, mas ela escancara o quanto o governo está perdido. Na área hospitalar, com a lotação das UTIs de hospitais públicos e periféricos explodindo, cresce o debate sobre a implementação das filas únicas. Uma maneira de a rede privada absorver a demanda, evitando, assim, que a doença faça mais vítimas pobres do que ricas, aprofundando a desigualdade. A questão educacional é um caso à parte. O histórico deficitário do Brasil com estrutura escolar e capacitação de professores está tornando a fatura mais alta a ser paga pela atual e futuras gerações. Resultado: a falta de preparo para as aulas online, o sistema sofre para conseguir repassar conteúdo, engajar estudantes e garantir que os danos do afastamento sejam minimizados. O Brasil sempre foi o país do ajuste a curto prazo e das ações tapa-buracos. Será que é tarde demais para mudar essa lógica? Moro x Bolsonaro
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ECONOMIA Atividade Equipe de Guedes teme paralisia e crise social a partir de julho.-Coronavírus altera consumo e economia desaba em março.-Falta de cédulas trava auxílio, e BC pede impressão de R$ 9 bi
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April 2022
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