Os dois mais importantes secretários do Ministério da Fazenda, Salim Mattar e Paulo Uebel, pediram demissão ontem, evidenciando a debandada na equipe de Paulo Guedes, que chega a oito nomes desde o início do governo —recentemente, já haviam saído de seus cargos Mansueto Almeida (Tesouro) e Rubem Novaes (Banco do Brasil).
Mattar era o responsável pelas privatizações e Uebel, pela reforma administrativa, duas das principais propostas de Jair Bolsonaro na campanha, mas que jamais saíram do papel. Pelo contrário: ao assumir o cargo, Paulo Guedes falava em vender estatais que iriam render mais de R$ 1 trilhão. Desde então, nenhuma estatal foi vendida e uma foi criada. Guedes, chamado de “Posto Ipiranga” na campanha, era o principal assessor de Bolsonaro, mas vem perdendo prestígio a cada dia para os ministros militares e para Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional. O liberalismo e a austeridade fiscal do discurso vão sendo substituídos pelo velho nacional-desenvolvimentismo, que ameaça a sanidade das contas públicas. O que evidencia que a prioridade do presidente é a reeleição, e não a responsabilidade fiscal. Com a mudança de rumo no governo, a ameaça ao teto de gastos e as tentativas de pedaladas, o governo de Bolsonaro vai lembrando em muitos aspectos o de Dilma Rousseff. Apesar das diferenças de discurso, na prática ambos promoveram estelionatos eleitorais. POLÍTICA Pandemia
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Esta Análise do Noticiário de hoje foi escrita por Tiago Pariz e Otávio Cabral. A Caravelas Comunicação é uma consultoria de comunicação e ajuda as empresas a serem divulgadas nos mais importantes meios de comunicação do Brasil
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April 2022
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