O presidente Jair Bolsonaro se inspirou na velha e tradicional política, que ele sempre repudiou em seus discursos desde a campanha eleitoral, ao nomear o deputado federal Fábio Faria, do PSD do Rio Grande do Norte, para ocupar o recriado Ministério das Comunicações. Faria vem de uma família tradicional de políticos e donos de emissoras de comunicação, tem um bom relacionamento com os partidos do centrão e é casado com a filha de Sílvio Santos, um dos maiores apoiadores de Bolsonaro na imprensa. Com sua escolha, Bolsonaro busca aumentar sua base de apoio no Congresso, melhorar a imagem de seu governo e ter algum diálogo com setores da imprensa em um momento em que crescem os discursos e as mobilizações a favor do impeachment. Tal manobra soaria normal em um governo guiado pela política, como foram os do PSDB e do PT. Mas fica estranha vinda de um presidente que associa a política à corrupção e à incompetência —tanto que velhos e novos aliados repudiaram a nomeação. Mas, por outro lado, agradou atores que são fundamentais para evitar que o impeachment avance, entre eles Rodrigo Maia, que o elogiou publicamente. A realidade, porém, é teimosa. O Brasil ultrapassou as 40 mil mortes pelo coronavírus e se tornou o país com mais casos na última semana. A crise política pode até ser enfrentada. Mas não há sinais de arrefecimento nas crises sanitária e econômica. POLÍTICA Epidemia
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April 2022
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