O plenário do Supremo Tribunal Federal, na tarde de ontem, transmitia uma imagem de plena harmonia entre os Poderes. Na posse de Luiz Fux na presidência da Corte, estavam presentes o presidente Jair Bolsonaro, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, além do procurador-geral da República, Augusto Aras.
Mas essa imagem, nos últimos tempos, não tem se refletido na realidade. Cada Poder tem buscado se sobrepor ao outro, com decisões monocráticas e em causa própria. A gestão do antecessor de Fux, Dias Toffoli, contribuiu muito para esgarçar essa necessária independência entre os Poderes, se equilibrando entre a omissão, o ativismo exagerado e a submissão ao Poder Executivo. Ao menos em seu discurso de posse, o novo presidente quis marcar sua diferença com Toffoli, defendendo explicitamente a Lava Jato e a independência do Judiciário. Desde o julgamento do mensalão, o Supremo se tornou um protagonista da vida política. Todas as decisões importantes passam por lá e são transmitidas ao vivo pela TV Justiça. Os ministros não são mais ilustres desconhecidos —muitos deles têm torcidas contra ou a favor. Assim, espera-se do novo presidente uma atuação mais técnica, equilibrada, sem paixões políticas e corporativas. Ao contrário do antecessor, que, como última decisão, autorizou benefícios e penduricalhos para juízes. A cara de sua gestão. POLÍTICA Pandemia
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Esta Análise do Noticiário de hoje foi escrita por Tiago Pariz e Otávio Cabral. A Caravelas Comunicação é uma consultoria de comunicação e ajuda as empresas a serem divulgadas nos mais importantes meios de comunicação do Brasil
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April 2022
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