A grande parte do mundo desenvolvido se prepara para um recuperação econômica rápida no formato "V". Os incipientes sinais de retomada do emprego dos EUA, aliados à monstruosa injeção de estímulo do Fed, mostram que os efeitos da pandemia do coronavírus serão contornados caso não haja uma segunda onda de contaminação. A recuperação no Brasil não ocorrerá mesma velocidade por vários motivos, apesar da recentíssima valorização dos ativos brasileiros. Isso significa que a desigualdade do Brasil em relação aos outros países se aprofundará e a correção da rota passará por um aperto no cinto e muita vontade política. O primeiro passo será Bolsonaro conter o ímpeto para evitar tornar permanente a ajuda emergencial de R$ 600. O segundo será um mergulho irrestrito na agenda reformista no Congresso Nacional. A segunda ação teoricamente seria mais fácil com uma articulação política suave e uma relação menos conturbada com o Congresso, ainda mais agora que o governo abriu-se totalmente para o Centrão. O problema é que o presidente segue dando sinais mistos sobre como quer se relacionar com os parlamentares. Ao mesmo tempo em que entrega cargos, ele insiste em temas controversos e desligados da realidade para agradar a parcela mais radical de seus apoiadores. Como a MP que que permite ao ministro da Educação indicar quem quiser para reitor das universidades federais. A proposta causou reação imediata da cúpula do Congresso, que a classificou de inconstitucional e ameaçou devolve-la ao Executivo sem nem sequer analisá-la. Bolsonaro segue tentando agradar públicos distintos, mas é incapaz de gerar consenso, causando desgaste e controvérsia. A falta de agenda e a visão ofuscada de país só dá a certeza de que a sociedade assiste o empobrecimento econômico e político da nação. Governo
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April 2022
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