Os mandatários de plantão sempre têm à disposição dois caminhos para suas tomadas de decisão: os mais fáceis e os mais difíceis. Os caminhos com atalhos geram ganhos de curto prazo, mas irreais que são causam desequilíbrios profundos.
É disso que se trata a questão do preço do arroz. Cogitar intervenção nos supermercados, pregar patriotismo nos preços soa como uma repetição triste da história recente latino-americana em que a única solução era o populismo canarinho dos 90 milhões em ação. Pra frente, Brasil! O populismo não leva a lugar nenhum e desinforma. A questão da oferta e demanda do cereal é mais profunda do que tem sido tratada em Brasília. Aliás, uma parte do equilíbrio do mercado tem a ver com a alta do dólar que tornou as exportações mais atrativas. As duas ações de ontem terão efeito mínimo. Zerar o imposto de importação não vai aumentar a oferta do produto no curto prazo e pode prejudicar os produtores brasileiros que já começaram a se preparar para a safra 2020/21 sem ter no horizonte a maior concorrência internacional. E colocar o Ministério da Justiça para notificar supermercados é inócuo e serve apenas para jogar para a torcida. A saída não é a bravata retórica. É entender a realidade e escolher o que, no longo prazo, trará mais dividendos. Ao governo, cabe utilizar o instrumento de regulação para coibir aumentos abusivos. Só isso. De resto, é deixar o próprio mercado se autoregular. Pode não ser fácil, mas é o certo. POLÍTICA Pandemia
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Esta Análise do Noticiário de hoje foi escrita por Tiago Pariz e Otávio Cabral. A Caravelas Comunicação é uma consultoria de comunicação e ajuda as empresas a serem divulgadas nos mais importantes meios de comunicação do Brasil
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April 2022
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