O presidente Jair Bolsonaro convidou seu antecessor, Michel Temer, para chefiar a missão humanitária brasileira de ajuda ao Líbano. Temer, que deixou o cargo como um símbolo da corrupção e que chegou a ser preso duas vezes depois do final do mandato, acabou sendo reabilitado por Bolsonaro, que se elegeu com o discurso do combate à corrupção.
Nada mais simbólico da diferença do Bolsonaro candidato para o Bolsonaro presidente do que esse convite a Temer. Bolsonaro se elegeu na onda do lava-jatismo, fez de Sérgio Moro seu ministro da Justiça e agora trabalha diariamente para enterrar a Lava Jato. O candidato que na campanha tinha um discurso liberal e privatista não levou adiante nenhuma concessão ou privatização e não tem nenhum zelo com as contas públicas. Aquele candidato que abominava a política e os políticos, uma vez no poder loteou o governo ao centrão e adotou Michel Temer como conselheiro político, ao lado de outros nomes contestáveis, como Valdemar da Costa Neto e Roberto Jefferson. Na verdade, o Bolsonaro presidente reflete o político que por mais de 30 anos circulou pelo Congresso defendendo pautas corporativas. Esse é o real Bolsonaro, o fake era o da campanha. Agora, com a máquina do governo e o auxílio emergencial nas mãos, Bolsonaro avança sobre o eleitorado mais humilde, que sempre esteve ao lado de Lula e do PT, para tentar garantir sua reeleição. É um retrato da falta de coerência da política brasileira. POLÍTICA Pandemia
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Esta Análise do Noticiário de hoje foi escrita por Tiago Pariz e Otávio Cabral. A Caravelas Comunicação é uma consultoria de comunicação e ajuda as empresas a serem divulgadas nos mais importantes meios de comunicação do Brasil
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April 2022
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