Dez fundos de investimentos estrangeiros se reuniram ontem com o vice-presidente Hamilton Mourão e alguns ministros para cobrar medidas mais eficazes para conter o desmatamento na Amazônia. E colocaram cinco questões à mesa, condicionando a manutenção de investimentos no Brasil à adoção de uma agenda ambiental concreta.
Dentre os temas, os fundos solicitaram que o Brasil reduza suas taxas de desmatamento, demonstre esforços para cumprir o compromisso estabelecido com a Lei do Clima e aplique o Código Florestal. Além disso, a lista trazida pelos fundos inclui a necessidade de o Brasil dar mais transparência aos dados sobre desmatamento e cobertura florestal. Hoje, são investidores brasileiros que se reunirão com o governo, provavelmente com cobranças na mesma linha. Mesmo com cobrança explícita e risco de perda de investimentos, o governo segue desdenhando da questão ambiental. Para Mourão, as críticas refletem apenas uma “disputa geopolítica” para prejudicar os negócios do Brasil. Comandado por um ministro que defende aproveitar a pandemia do coronavírus para “passar a boiada” na legislação, o meio ambiente é outro ponto que ajuda a isolar o Brasil do mundo na era Bolsonaro. Como questiona Eliane Cantanhêde, "no mundo de hoje, que governos, empresas e financiadores arriscam suas marcas apostando em países que desmatam, queimam, desrespeitam comunidades ancestrais?" POLÍTICA Pandemia
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April 2022
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