O governo de Jair Bolsonaro passa por um momento político delicado, com várias ações judiciais a ameaçá-lo, além do óbvio desgaste pela criticada condução da pandemia do coronavírus e de suas consequências na economia. Há uma serie de ameaças ao governo: um imprevisível inquérito sobre fake news no Supremo Tribunal Federal, uma ação que investiga se houve interferência na Polícia Federal na mesma corte e ações que pedem a cassação da chapa Bolsonaro-Mourão no Tribunal Superior Eleitoral. Sem falar em uma série de pedidos de impeachment até agora engavetados no Congresso. Além disso, houve uma importante decisão de Alexandre de Moraes, do STF, que ordenou que o governo voltasse a publicar os dados detalhados de mortes e infectados pelo coronavírus. Com essa situação política adversa, o governo parece mais cauteloso, como no recuo da medida que transferia recursos do Bolsa Família para publicidade e na mudança de tom na reunião ministerial aberta de ontem. O problema é que o perfil do presidente é de confronto permanente, o que torna improvável qualquer trégua mais duradoura. Fora os problemas políticos, o último final de semana mostrou que Bolsonaro perdeu o monopólio das ruas. E a reação às pedaladas com os dados da pandemia deixaram claros os limites da caneta presidencial. É uma situação preocupante para um governo que não chegou nem à metade. POLÍTICA Epidemia
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April 2022
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