O agravamento do cenário fiscal, com possibilidade real do teto de gastos ser furado, impõe cada vez mais dificuldades para o governo financiar seu déficit. E isso num contexto em que grande parte das projeções aponta para a dívida bruta extrapolar os 100% do PIB.
A criatividade fiscal que parecia ter ficado para trás dá sinais contundentes de que está de volta. Sob desculpa de que a pandemia colocou a casa em desordem, mentes do governo passam o dia pensando em maneiras de elevar gastos e flexibilizar o teto. O curioso é que o argumento é sempre o mesmo: gastar mais para acelerar o crescimento, arrecadar mais e fortalecer os fundamentos para enfrentar a crise. Mas todas as vezes que essa lógica foi implementada foi um fiasco. Aprender com os erros e com a história não parece ser o forte de parte dos poderosos da política e da economia. O temor é que a flexibilização do teto para acomodar entre R$ 20 bilhões e R$ 35 bilhões em novas despesas joguem no buraco todo o esforço para sepultar a criatividade fiscal construído desde o impeachment de Dilma Rousseff. Os efeitos já são sentidos nos ativos brasileiros e no gerenciamento da dívida. O Tesouro optou por se financiar com títulos de curto prazo para evitar as taxas mais altas. O problema é o reflexo de aumento de juros generalizado que pode tornar mais difícil rolar a dívida e a saída ser uma malfadada impressão de dinheiro. Não tem como dar certo. POLÍTICA Pandemia
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Escrita por Tiago Pariz e Otávio Cabral. A Caravelas Comunicação é uma consultoria de comunicação e ajuda as empresas a serem divulgadas nos mais importantes meios de comunicação do Brasil
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April 2022
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