No ápice da múltipla crise causada pelo coronavírus, com quase 65 mil mortos e mais de 1,6 milhão de infectados e com as salas de aula fechadas há quatro meses, o governo de Jair Bolsonaro segue sem ministros da Saúde e da Educação.
Ontem, o secretário da Educação do Paraná, Renato Feder, recusou pelas redes sociais o convite para assumir o ministério, que havia sido feito pelo presidente na sexta. Nesses dois dias, Feder foi duramente atacado nas redes por seguidores de Bolsonaro e de Olavo de Carvalho, mostrando como essa ala ideológica ainda tem força no governo, apesar dos acenos conciliadores vindos do Planalto. Com a recusa, o Brasil completa 15 dias sem um ministro efetivo da Educação, em um momento em que a área deveria ter uma coordenação para definir a volta às aulas na rede pública, um novo calendário educacional e a reorganização do Enem, entre outros problemas sérios. Já a Saúde, que passa pela mais grave crise sanitária em um século, está há 51 dias sem ministro titular. Bolsonaro, nas duas últimas semanas, tem evitado criar polêmicas e demonstrado algum apreço pela negociação política, se aproximando de Rodrigo Maia e de Davi Alcolmbre, mandando recados de paz ao Judiciário e dando espaço ao centrão no governo. Nada disso será efetivo, porém, se não conseguir se livrar de fato de seus radicais. E se não começar a tratar com seriedade do que é prioritário. POLÍTICA Pandemia
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April 2022
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