Depois de um longo inverno, com operações menores, a Lava Jato novamente voltou às manchetes com uma caso de grande repercussão. Nesta manhã, a operação faz buscas em imóveis ligados ao senador José Serra, do PSDB de São Paulo, denunciado junto com sua filha por lavagem de dinheiro que teria recebido indevidamente da Odebrecht por obras do Rodoanel.
A Justiça também autorizou o bloqueio de cerca de R$ 40 milhões em uma conta na Suíça que seria de Serra. Provas e evidências jurídicas à parte, não dá para não ler a operação de hoje como uma reação da Lava Jato em uma momento em que a operação está sendo atacada em várias frentes. Da Procuradoria Geral da República, que tenta limitar o poder de atuação da força-tarefa, ao TCU, que investiga supostos grampos ilegais que teriam sido usados pelos investigadores, passando pelo OAB e pelo Congresso, a Lava Jato nunca esteve tão escrutinada em seus seis anos de vida. Os ataques chegam em um momento em que o grupo político de Jair Bolsonaro, que chegou ao poder com um discurso totalmente “lava-jatista”, também é alvo de investigação. Assim, as principais forças políticas do país, praticamente sem exceção, estão envolvidas em casos de corrupção, o que explica o cerco à força-tarefa. Sem dúvida, houve erros e abusos na Lava Jato que precisam ser investigados. Mas é inegável que o combate à corrupção deve ser prioridade em um país democrático. POLÍTICA Pandemia
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April 2022
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