Os protestos que começaram nos Estados Unidos depois da morte de um homem negro pela polícia em Minneapolis se espalham pelo mundo e chegam ao Brasil, com potencial de criar uma nova crise em uma cenário que já conta com as crises política, econômica e sanitária pela pandemia de coronavírus. Ontem, franceses e chilenos foram às ruas. No Brasil, após os protestos contra o governo de Jair Bolsonaro em São Paulo e no Rio, manifestações violentas foram vistas em Curitiba e Manaus. É legítimo manifestação contra o governo, qualquer que seja ele. No caso atual, não faltam razões —além do fraco desempenho da economia e do ataque às instituições, há uma conduta descuidada no combate ao coronavírus, tanto que o país não tem ministro da Saúde há 20 dias. No caso atual, porém, há dois riscos. O acirramento das tensões entre bolsonaristas e opositores mais radicais pode levar a confrontos nas ruas, repetindo o clima de junho de 2013, que foi o começo do que nos trouxe a essa crise permanente. E há ainda a possibilidade de agravamento da epidemia, com mais gente nas ruas em um momento de pico de contaminação e recorde de mortes. É preciso de racionalidade e diálogo para tentar começar a encontrar uma saída para a conjunção de crises pela qual passamos. O clima de confronto em nada vai ajudar. Epidemia
Crise política
Governo Bolsonaro
Congresso
INTERNACIONAL Protestos
ECONOMIA
Contas públicas
Atividade
0 Comments
Leave a Reply. |
nosso espaço
Aqui você fica sabendo tudo o que acontece no dia-a-dia da notícia. Relatos, Comentários e Press Releases do que acontece no Brasil e no Mundo. arquivo
April 2022
categorias
All
|