Há seis meses, quando a pandemia do coronavírus começou a fazer suas primeiras vítimas no Brasil, houve uma grande discussão sobre se o governo deveria priorizar a saúde ou a economia. O dilema seguiu indefinidamente, com o presidente Jair Bolsonaro minimizando a gravidade da doença —da qual ele mesmo foi vítima— e acusando governadores e prefeitos de atentarem contra a economia ao tomarem medidas mais duras de isolamento social.
A resposta, comprovada pelo dados econômicos e sanitários, mostram que o Brasil fracassou nas duas pontas. Ontem, havia 122.681 mortos e 3.952.790 contaminados. E os dados do IBGE apontaram uma queda recorde no PIB de 9,7% no segundo trimestre na comparação com o primeiro. Em relação ao mesmo período de 2019, caiu 11,4%. Ambas as taxas foram as maiores quedas da série, iniciada em 1996. Assim, o Brasil entrou oficialmente em recessão, chegando ao mesmo patamar do final de 2009, auge dos impactos da crise econômica mundial. A queda da economia será a pior em 120 anos, superando até a época da gripe espanhola. Mas, para Paulo Guedes, o resultado do PIB é apenas “impacto de um raio que caiu em abril”. Óbvio que a crise é global, mas o Brasil poderia ter se saído melhor com um pouco de união, planejamento e racionalidade. Na dúvida do governo entre priorizar a saúde ou a economia, o brasileiro ficou doente e mais pobre. POLÍTICA Pandemia
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Esta Análise do Noticiário de hoje foi escrita por Tiago Pariz e Otávio Cabral. A Caravelas Comunicação é uma consultoria de comunicação e ajuda as empresas a serem divulgadas nos mais importantes meios de comunicação do Brasil
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April 2022
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