O cenário da covid-19 no Brasil continua se agravando. Ocupação de leitos de UTI voltam a subir, cidades voltam atrás em medidas de flexibilização diante da disparada de casos e, pior, do número de mortos que não dá sinais de arrefecimento. Não por acaso, a eleição municipal acabou adiada e a campanha só começará oficialmente em setembro.
Há um fato curioso: o maior pessimismo em relação a economia parece ter ficado para trás e as previsões pararam de piorar. Talvez refletindo a primeira sensação de reabertura e melhora da pandemia e não a segunda onda de infecções. O fato é que clubes, academias, parques e os ambientes de convívio social começam a retomar suas atividades. Mas há um ponto que vem sendo relegado e jogado para escanteio desde o começo do distanciamento social: a educação. No geral, os planos do poder público têm sido pouco claros em relação à retomada das aulas presenciais. E tem havido cada vez mais disputa entre o poder público e o ensino privado, como é o caso do Rio de Janeiro, talvez o melhor exemplo de cidade vivendo em contradições. Relegada a segundo plano em todas as esferas públicas, portanto, a Educação será a principal área impactada pela pandemia. Ela vai aprofundar desigualdades, deixar sequelas no ensino de jovens e crianças diante do despreparo geral. Um país que fica mais preocupado com reabertura de comércio e que se prepara pouco para o futuro da educação talvez seja a principal marca deixada pela Covid-19 no Brasil. É uma triste realidade. POLÍTICA Pandemia
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April 2022
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