Virou novela. Após a repercussão negativa, o ministro Paulo Guedes descartou usar os recursos destinados ao pagamento de precatórios para financiar o Renda Cidadã.
A pedalada cidadã gerou um aumento da desconfiança dos agentes econômicos e deteriorou preços de ativos brasileiros de uma forma muito rápida (o real é a moeda mais desvalorizada em 2020). O movimento assustou tanto a turma da Economia quanto os asseclas do Palácio do Planalto. Tudo porque postergar o pagamento de precatórios para criar espaço fiscal ao Renda Cidadã não passa de um jeitinho torpe para fortalecer a empreitada populista de Jair Bolsonaro. E contribuir para acelerar o rompimento do teto de gasto. O Renda Cidadã, portanto, volta à estaca zero. No próximo capítulo vamos saber se a equipe de Paulo Guedes vai encontrar uma saída sustentável ou brincar com alguma outra artimanha criativa e mágica com o orçamento. A saída para uma complementação do Bolsa Família é possível. Como sugeriu o diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente, Felipe Salto, seria possível criar espaço se cortar subsídios creditícios, reduzir gasto com pessoal e não postergar a desoneração da folha de pagamento. A contabilidade criativa gera desgaste e ceticismo quanto ao real comprometimento do governo com a saúde fiscal de longo prazo do país. O problema é que a sanha pelo resultado curto-prazista sempre prevalece. POLÍTICA Pandemia
Suspeitas
Judiciário
Eleições 2020
ECONOMIA Risco fiscal
Atividade
Escrita por Tiago Pariz e Otávio Cabral. A Caravelas Comunicação é uma consultoria de comunicação e ajuda as empresas a serem divulgadas nos mais importantes meios de comunicação do Brasil
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April 2022
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