O cenário fiscal brasileiro é complexo e de difícil solução. A casa parece cada vez mais desarrumada e os espertos de plantão pensam em estratégias de como criar brechas para poder gastar mais. O teto é cada vez mais uma miragem a ser extrapolado. O tema, espinhoso por si só, está passando bem longe das eleições. Os concorrentes à cadeira do Executivo não querem nem saber de falar aos eleitores sobre a real situação da viúva da cidade. Além de não trazer dividendos políticos, ele trata de um duro golpe de realismo que candidatos não querem e não estão preparados para abordar.
As cidades, já completamente quebradas, não terão dinheiro para, no melhor dos cenários, fazer investimentos. No pior, não haverá recursos para pagar a folha de pagamento. Assumir o discurso do caos fiscal seria devastador para qualquer candidatura. Por isso a saída é falar em estímulos, parcerias com o setor privado. Gerar emprego, portanto. A grande dúvida desta eleição é a taxa de renovação e a tendência é a manutenção dos concorrentes à eleição, fenômeno que estimula o discurso irreal e maquiado dos salvadores da pátria da ocasião. Prefeito em busca de reeleição tende a falar o que os ouvidos dos incautos querem ouvir. E crise fiscal não é uma delas. As cidades brasileiras estão diante do maior desafio das últimas décadas. É preciso discutir abertamente esse problema. POLÍTICA Pandemia
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Escrita por Tiago Pariz e Otávio Cabral. A Caravelas Comunicação é uma consultoria de comunicação e ajuda as empresas a serem divulgadas nos mais importantes meios de comunicação do Brasil
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O agravamento do cenário fiscal, com possibilidade real do teto de gastos ser furado, impõe cada vez mais dificuldades para o governo financiar seu déficit. E isso num contexto em que grande parte das projeções aponta para a dívida bruta extrapolar os 100% do PIB.
A criatividade fiscal que parecia ter ficado para trás dá sinais contundentes de que está de volta. Sob desculpa de que a pandemia colocou a casa em desordem, mentes do governo passam o dia pensando em maneiras de elevar gastos e flexibilizar o teto. O curioso é que o argumento é sempre o mesmo: gastar mais para acelerar o crescimento, arrecadar mais e fortalecer os fundamentos para enfrentar a crise. Mas todas as vezes que essa lógica foi implementada foi um fiasco. Aprender com os erros e com a história não parece ser o forte de parte dos poderosos da política e da economia. O temor é que a flexibilização do teto para acomodar entre R$ 20 bilhões e R$ 35 bilhões em novas despesas joguem no buraco todo o esforço para sepultar a criatividade fiscal construído desde o impeachment de Dilma Rousseff. Os efeitos já são sentidos nos ativos brasileiros e no gerenciamento da dívida. O Tesouro optou por se financiar com títulos de curto prazo para evitar as taxas mais altas. O problema é o reflexo de aumento de juros generalizado que pode tornar mais difícil rolar a dívida e a saída ser uma malfadada impressão de dinheiro. Não tem como dar certo. POLÍTICA Pandemia
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Escrita por Tiago Pariz e Otávio Cabral. A Caravelas Comunicação é uma consultoria de comunicação e ajuda as empresas a serem divulgadas nos mais importantes meios de comunicação do Brasil O presidente Jair Bolsonaro foi eleito em 2018 graças a uma intensiva campanha contra a corrupção e os vícios da “velha política”. Ainda antes da posse, a indicação de Sérgio Moro para o Ministério da Justiça selou um casamento com os apoiadores da Lava Jato, que lhe garantiu discurso e um apoio popular para enfrentar o começo de governo.
Mas não demorou muito para Bolsonaro rasgar a fantasia eleitoral e voltar a usar o traje político que o vestiu por mais de 30 anos no Congresso. No cargo, mais preocupado em defender os seus do que com votos e ideologia, ele rompeu com Moro, se aproximou de ministros do Supremo combatidos pelos “lavajatistas" e fechou com o centrão. No último final de semana, Bolsonaro deu uma demonstração explícita dessa transformação ao levar seu indicado para o STF, Kassio Nunes, a um encontro na casa do ministro Dias Toffoli, que também contava com a presença do presidente do Senado, Davi Alcolumbre. A visita evidenciou a crise na base ideológica de Bolsonaro, com críticas de nomes como o pastor Silas Malafaia, o blogueiro Alan dos Santos e o empresário Winston Ling. Aos poucos, os aliados conservadores ligados a pautas de costume e os liberais admirados de Paulo Guedes vão deixando o barco de Bolsonaro, que vai se sustentando na “velha política” que sempre prometeu combater. O estelionato eleitoral no Brasil não escolhe ideologia. POLÍTICA Pandemia
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Escrita por Tiago Pariz e Otávio Cabral. A Caravelas Comunicação é uma consultoria de comunicação e ajuda as empresas a serem divulgadas nos mais importantes meios de comunicação do Brasil Virou novela. Após a repercussão negativa, o ministro Paulo Guedes descartou usar os recursos destinados ao pagamento de precatórios para financiar o Renda Cidadã.
A pedalada cidadã gerou um aumento da desconfiança dos agentes econômicos e deteriorou preços de ativos brasileiros de uma forma muito rápida (o real é a moeda mais desvalorizada em 2020). O movimento assustou tanto a turma da Economia quanto os asseclas do Palácio do Planalto. Tudo porque postergar o pagamento de precatórios para criar espaço fiscal ao Renda Cidadã não passa de um jeitinho torpe para fortalecer a empreitada populista de Jair Bolsonaro. E contribuir para acelerar o rompimento do teto de gasto. O Renda Cidadã, portanto, volta à estaca zero. No próximo capítulo vamos saber se a equipe de Paulo Guedes vai encontrar uma saída sustentável ou brincar com alguma outra artimanha criativa e mágica com o orçamento. A saída para uma complementação do Bolsa Família é possível. Como sugeriu o diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente, Felipe Salto, seria possível criar espaço se cortar subsídios creditícios, reduzir gasto com pessoal e não postergar a desoneração da folha de pagamento. A contabilidade criativa gera desgaste e ceticismo quanto ao real comprometimento do governo com a saúde fiscal de longo prazo do país. O problema é que a sanha pelo resultado curto-prazista sempre prevalece. POLÍTICA Pandemia
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Escrita por Tiago Pariz e Otávio Cabral. A Caravelas Comunicação é uma consultoria de comunicação e ajuda as empresas a serem divulgadas nos mais importantes meios de comunicação do Brasil A corrida eleitoral começou oficialmente neste domingo, 27 de setembro, quando os mais de 550 mil candidatos a prefeito e vereador foram liberados a pedir votos e a divulgar o número de urna para os eleitores de todo o Brasil. A campanha, que geralmente já é complexa, ganhou uma dificuldade extra com a pandemia do coronavírus.
O primeiro dia de campanha nas grandes cidades deixou claro que há uma dificuldade de evitar aglomerações. Mas essa não é a única dificuldade, talvez nem a maior. A campanha é curta, com uma legislação que dificulta o financiamento e engessa os candidatos, favorecendo os que já estão no cargo —além dos ricos e famosos. Diferentemente do pleito de 2018, a perspectiva de renovação é menor. A polarização ideológica ainda está presente, mas provavelmente com menor intensidade do que nas disputas anteriores. A crise do coronavírus deixou os municípios com menos recursos e mais demanda por serviços públicos. A população está carente, com perda de um quarto na renda dos trabalhadores e desemprego crescente, o que deixa as discussões políticas em segundo plano. Questões como a reabertura das escolas municipais devem agitar os debates, como também a dicotomia entre reativar economias locais com obras e o controle dos gastos públicos. Será uma luta difícil, ainda que rápida e cheia de limitações impostas pela crise sanitária e pela legislação. POLÍTICA Pandemia
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Escrita por Tiago Pariz e Otávio Cabral. A Caravelas Comunicação é uma consultoria de comunicação e ajuda as empresas a serem divulgadas nos mais importantes meios de comunicação do Brasil O ministro da Economia, Paulo Guedes, mantém o discurso favorável à criação de um novo imposto sobre transações, uma CPMF reformulada, para viabilizar uma ampla desoneração da folha de pagamentos.
Insistir nas duas teses é ignorar os efeitos de ambas propostas num passado recente. Criar uma nova tributação vai gerar ineficiência porque, acima de tudo, a CPMF é um imposto injusto. Financiar os gastos do governo, a renda universal e a retomada da economia tributando transações financeiras atinge a população de maneira desigual e injusta. Penaliza, portanto, quem não deve pagar a conta. O correto seria reduzir benefícios e os privilégios que atingem a cúpula do serviço público federal. A desoneração da folha é um dinossauro testado amplamente pelo governo Dilma Rousseff que não teve efeito. Nenhum setor que foi beneficiado pela redução tributária aumentou contratação ou investiu em equipamentos. O dinheiro que pagou menos imposto não voltou para a economia real. Muito pelo contrário. Nenhuma tese gerida pela turma de Paulo Guedes é factível. A nova CPMF não tem chance de aprovação pelo Congresso, como já foi dito diversas vezes. E usar como moeda de troca uma proposta ineficaz, insustentável e ineficiente é, no mínimo, ingênuo por parte deles. POLÍTICA Pandemia
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Escrita por Tiago Pariz e Otávio Cabral. A Caravelas Comunicação é uma consultoria de comunicação e ajuda as empresas a serem divulgadas nos mais importantes meios de comunicação do Brasil O presidente Jair Bolsonaro levou o cercadinho do Palácio da Alvorada para a sede da Organização das Nações Unidas. Em um discurso gravado exibido na abertura da Assembleia Geral da organização, o presidente destilou mentiras, desinformações e mistificações.
Foram menos de 15 minutos, mas deu tempo para o presidente falar pelo menos 15 mentiras. Bolsonaro defendeu a ação de seu governo no combate à pandemia de coronavírus, negou que haja recorde de queimadas na Amazônia e no Pantanal, exagerou o valor pago no auxílio emergencial e ainda encontrou tempo de denunciar uma suposta “cristofobia" existente no Brasil. Bolsonaro estava falando para o mundo, mas mirava apenas seus apoiadores mais fanáticos, a quem deu munição para as batalhas das redes sociais. Nem era preciso das agências de checagens para desconstruir o discurso, mas elas apontaram todos os erros. A ideia de que florestas úmidas não queimam não é verdadeira. Também não há indício que sustente a ideia de que o fogo é provocado por indígenas. O STF não determinou que os governadores decidiriam sobre isolamento. A soma das nove parcelas do auxílio emergencial resulta em R$ 4.200, que equivaleria aproximadamente a US$ 770 —e não e US$ 1.000. É triste e preocupante ver que o próprio presidente é um grande disseminador de informação errada sobre o Brasil. POLÍTICA Pandemia
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Investimentos Segundo O Globo, Brasil vive fuga recorde de investidores estrangeiros, e questão ambiental pode piorar quadro. Nos primeiros oito meses do ano, US$ 15,2 bilhões deixaram o país, maior volume para o período desde 1982. Escrita por Tiago Pariz e Otávio Cabral. A Caravelas Comunicação é uma consultoria de comunicação e ajuda as empresas a serem divulgadas nos mais importantes meios de comunicação do Brasil O presidente Jair Bolsonaro escolheu seu discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas como ponto de mudança. O objetivo de sua fala é reverter a imagem de vilão ou paria mundial nas políticas ambiental e no combate à pandemia da covid-19.
Independente de palavras ou objetivo, o governo Bolsonaro tem uma agenda clara que afungenta quem quer aplicar aqui no país. Investidores estrangeiros fogem da bolsa, como pode ser visto na saída de recursos em carteira nos dados do Banco Central, porque perceberam que não há compromisso das empresas e de Brasília com políticas focadas no meio ambiente, no social e na governança. Isso porque há uma grande diferença entre o que diz e o que faz o presidente da República. Sua retória é firme e direta em assuntos que lhe são caros (conservadorismo, corporativismo, etc) e a agenda liberal, o compromisso com o meio ambiente (para ficar apenas nesses dois exemplos) sempre soaram como um jogo de interesses. Na ONU, Bolsonaro pode até tentar suavizar suas palavras. Mas ninguém vai acreditar nele se não houver uma mudança drástica de política no Meio Ambiente e de direcionamento por parte do Palácio do Planalto contra a pandemia, a vacinação... Seja lá qual for o tom do presidente na Assembleia Geral, o que ficou para história mesmo foi a fala de Ricardo Salles que tentou se aproveitar da pandemia para passar a boiada de seus interesses e que o país enfrentou a pior crise sanitária da história com um ministro interino. Não por acaso, o Pantanal tem o maior número de queimadas em duas décadas, o desmatamento na Amazônia corre a passos largos e os números da pandemia insistem em permanecer em patamares elevados. Essa é a eloquência mais impactante: as cenas da destruição. Não as meras palavras jogadas ao vento. POLÍTICA Governo - Eliane Cantanhêde: Hoje na ONU, Bolsonaro será Bolsonaro. Mas fora do Brasil, quem acredita nele? https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,realidade-paralela,70003447242 - Em mensagens, empresários bolsonaristas articulam criação de rádio pró-governo. Mensagens de WhatsApp apreendidas pela Polícia Federal no celular de Otávio Fakhoury revelam articulação para criar emissora. Meio Ambiente - Pantanal tem o maior número de incêndios em duas décadas. Bioma tem 16 mil focos de queimada no ano, sendo 5,9 mil registros apenas este mês, segundo dados do Inpe; grande nuvem de fumaça já atinge 5 mil km² Educação - Presidente do CNPq diz que, com cortes no orçamento, país pode viver apagão de pesquisas. Evaldo Vilela alerta que redução prevista para 2021 pode levar a enxugamento de bolsas e até a uma resposta reduzida da ciência à pandemia Judiciário - Só 1% das decisões do STF dos últimos 30 anos foi tomada em discussão presencial - Bolsonaro diz que novo ministro do STF tem que 'tomar cerveja' com ele Eleições 2020 - Campanhas mantêm corpo a corpo e preparam até bolha de proteção para panfleteiros - PSDB tenta evitar que desgaste de Doria prejudique Covas - Acordo entre WhatsApp e TSE vai prever chat de denúncias e figurinhas sobre voto consciente. Dario Durigan, diretor de políticas públicas do app, diz que parceria é inédita no mundo Pandemia - 1 em cada 5 moradores já teve coronavírus na zona leste de SP - Pandemia reduziu poluição no rio Tietê, atesta medição parcial - São Silvestre pode ser adiada e ocorrer com apenas 55 corredores - Para especialistas, alta de mortes em SP é efeito de relaxamento da quarentena - Um grupo de epidemiologistas da Universidade de Princeton (EUA) simulou como será a pandemia em diferentes cenários, com ou sem vacina e com diferentes perfis de imunidade de rebanho, sugerindo que o pior já passou. Em nenhum dos oito cenários destacados pelos cientistas em estudo na Science, a Covid-19 volta a infectar tanta gente quanto em 2020. Em dois deles, porém, a oscilação da epidemia até 2025 tem picos anuais da mesma ordem de grandeza, não muito menores do que foi o de 2020. ECONOMIA Tributária - Planalto quer relançar ideia da CPMF nesta semana. Manobra é tentativa para impedir derrubada de veto presidencial sobre a prorrogação da desoneração sobre 17 setores Atividade - Brasileiro é dos que mais sentem 'inflação da Covid', diz estudo. Mudança de hábitos de consumo aumenta mais o custo de vida no Brasil do que em outros 17 países. - 'Retomada segue sem plano'; leia o editorial do Estadão desta terça-feira. 'Ninguém pode dizer com segurança como o governo cuidará de suas finanças' https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-informacoes,retomada-segue-sem-plano,70003447171 ESG - Economia verde é ponto de partida para retomada econômica https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/09/economia-verde-e-ponto-de-partida-para-retomada.shtml Commodities - Trigo pode ser a nova soja da Embrapa e já chama a atenção até da Coreia do Norte Empresas - Petrobras segura oferta da BR para momento melhor. Valor das ações ainda estão abaixo das cotações pré-pandemia Esta Análise do Noticiário de hoje foi escrita por Tiago Pariz e Otávio Cabral. A cidade de São Paulo amanheceu nesta sexta com o céu encoberto pela fumaça de queimadas do Norte e do Centro-Oeste trazida pelo vento. Há previsão de que no fim de semana ocorra uma “chuva negra” na cidade.
Esse é mais um retrato da grave crise ambiental que assola o país. O Pantanal tem o maior número de queimadas da história, afetando a fauna, a flora e reservas indígenas. A Amazônia já teve mais de 60 mil incêndios neste ano, 8% a mais do que o registrado no ano passado. No Estado de São Paulo, o número de focos de queimada dobrou em um ano. Todos os biomas brasileiros estão afetados pela seca e pelas chamas. É uma crise ambiental grave, que se soma à sanitária e à econômica. Pode se discutir as causas, mas não seus efeitos. Muito menos deixar de combatê-las. Enquanto o Brasil queima sua riqueza e o mundo nos ameaça com retaliações diplomáticas e econômicas, o presidente Jair Bolsonaro vive em seu mundo paralelo. Ontem, afirmou que o Brasil é o país que mais preserva o meio ambiente e está de parabéns na questão ambiental. Assim como no caso do coronavírus, jamais enfrentado com a merecida seriedade pelo presidente e por seu governo, a questão ambiental é tratada com um viés ideológico e reducionista. Talvez quando os países europeus cumpram a ameaça de retaliar os produtos agrícolas brasileiros o governo finalmente abra o olho. POLÍTICA Pandemia
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Escrita por Tiago Pariz e Otávio Cabral. A Caravelas Comunicação é uma consultoria de comunicação e ajuda as empresas a serem divulgadas nos mais importantes meios de comunicação do Brasil O presidente Jair Bolsonaro enterrou a proposta de política renda universal, mas passou a estudar uma série de medidas que agradam sua nova base de apoio. As medidas giram em torno de redução tributária sobre linha branca, sobre o Imposto de Renda e desoneração da Folha.
Sem força para turbinar o Bolsa Família e rebatizá-lo de Renda Brasil, Bolsonaro encontra em seus antecessores a inspiração de medidas para bombar a popularidade e sonhar com uma retomada da mais rápida da economia. Adotar medidas paliativas já se provaram pouco eficientes. Em 2010, o Brasil decolou para um crescimento de mais de 7% do PIB logo depois afundou-se em uma crise fiscal gigantesca que até hoje a população paga o preço pelas desventuras em série. O governo Jair Bolsonaro hoje, ou pelo menos parte relevante dele, tem muito mais relação e similaridades com os anos de Lula no governo do que com a agenda liberal pela qual se elegeu em 2018. Nesse jogo de estratégia política, Paulo Guedes é história. Mantém-se no cargo apenas sonhando com o arquétipo do superministro que um dia já foi. Hoje pede bênção para até o que pode pensar para o presidente da República. Afinal, quem teve quase 60 milhões de votos foi Bolsonaro e ele pode partir para o populismo o tanto que quiser. Certo? POLÍTICA Pandemia
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