Dez fundos de investimentos estrangeiros se reuniram ontem com o vice-presidente Hamilton Mourão e alguns ministros para cobrar medidas mais eficazes para conter o desmatamento na Amazônia. E colocaram cinco questões à mesa, condicionando a manutenção de investimentos no Brasil à adoção de uma agenda ambiental concreta.
Dentre os temas, os fundos solicitaram que o Brasil reduza suas taxas de desmatamento, demonstre esforços para cumprir o compromisso estabelecido com a Lei do Clima e aplique o Código Florestal. Além disso, a lista trazida pelos fundos inclui a necessidade de o Brasil dar mais transparência aos dados sobre desmatamento e cobertura florestal. Hoje, são investidores brasileiros que se reunirão com o governo, provavelmente com cobranças na mesma linha. Mesmo com cobrança explícita e risco de perda de investimentos, o governo segue desdenhando da questão ambiental. Para Mourão, as críticas refletem apenas uma “disputa geopolítica” para prejudicar os negócios do Brasil. Comandado por um ministro que defende aproveitar a pandemia do coronavírus para “passar a boiada” na legislação, o meio ambiente é outro ponto que ajuda a isolar o Brasil do mundo na era Bolsonaro. Como questiona Eliane Cantanhêde, "no mundo de hoje, que governos, empresas e financiadores arriscam suas marcas apostando em países que desmatam, queimam, desrespeitam comunidades ancestrais?" POLÍTICA Pandemia
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A decisão do Facebook de derrubar uma dezena páginas e grupos que atuavam dentro da plataforma por disseminar conteúdo falso evidenciou que o gabinete do ódio existe e seus integrantes ocupam alas nobres do Palácio do Planalto.
A ação desarma as redes bolsonaristas, que perderem força e capacidade de repercussão. Foram suspensos perfis falsos, contas duplicadas, personagens inexistentes criados para ampliar o efeito de notícias falsas, ataques a adversários, fortalecer a confirmação de viés e inflar a capacidade de destruição deste séquito. É claro que as redes bolsonaristas vão muito além das páginas derrubadas pelo Facebook. Mas, sem o coração e liderança, o grupo tende a ficar sem direção e perder força. Curioso é que o presidente Jair Bolsonaro tende a ver sua fortaleza nas redes sociais ser abalada ainda mais por conta da perda de apoio nas classes mais altas e aumento do suporte dos mais pobres. Efeito direto da ajuda de R$ 600, o crescimento da popularidade é localizado terá como efeito direto um menor engajamento nas redes pelo simples fato de que as classes D e E são menos ativas politicamente nas plataformas. O presidente tenta reconstruir seu governo com dificuldades. Nesse processo ele terá apoio do Centrão, mas, dos falsos perfis que povoam suas redes sociais, cada vez menos. POLÍTICA Pandemia - Curva de mortes por Covid ‘estaciona’ em patamar alto demais no país e preocupa cientistas. Vírus se espalha de diferentes formas nas regiões; média de óbitos cresce vertiginosamente no Sul, atinge vacilante estagnação no Sudeste e cai em poucos estados - Sobe para seis número de capitais com mais de 90% das UTIs ocupadas - Bolsonaro veta obrigação de governo fornecer água e leitos hospitalares a indígenas - Barroso determina ações para conter avanço da Covid-19 entre indígenas - Pesquisadores descobrem como o 'fogo amigo' do organismo funciona e pode agravar doença Coronacrise - Isolado de familiares, Bolsonaro adota nova rotina em gabinete improvisado - 'A vida, o vírus e a política'; leia o editorial do 'Estadão' desta quinta-feira. 'Não se deseja doença de quem quer que seja. Política é arena de vida, não morte'. https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-informacoes,a-vida-o-virus-e-a-politica,70003358266 - Além de Bolsonaro, Covid já infectou ao menos outros 46 na cúpula do mundo político. Entre eles está deputado federal que perdeu o pai dois dias depois de saber que contraiu o vírus Eleições - Esquerda perde prefeitos, e centrão cresce em janela partidária antes da eleição. Prefeitos eleitos em 2016 migram para partidos mais à direita para disputar reeleição ou emplacar sucessores Fake News - Alvo do Facebook trabalha ao lado do presidente e integra 'gabinete do ódio' - CPMI quer material do Facebook e deve quebrar sigilos de 60 pessoas - Facebook diz que remoção de contas não é perseguição ao governo - Merval Pereira: Materializa-se o esquema bolsonarista https://blogs.oglobo.globo.com/merval-pereira/post/gabinete-do-odio.html Meio Ambiente - Justiça derruba decreto de Bolsonaro sobre gestão de florestas - Governo trava repasse de R$ 33 mi que seria destinado à Amazônia. Recursos foram doados pela Noruega e Alemanha para o Ibama combater incêndios e Força Nacional ampliar ações de fiscalização - Governo deve pedir a empresários recursos para preservar Amazônia, de acordo com o Estadão - 'Os investidores demandam cada vez mais políticas para o meio ambiente', diz presidente do Morgan Stanley. - AGU defende extinção de processo que pede afastamento de Salles do Meio Ambiente ECONOMIA Tributária - Desoneração da folha: Rodrigo Maia afirma que Congresso vai derrubar veto - Governo tenta evitar derrubada de veto à desoneração da folha com 'minirreforma tributária' Empresas - Latam Brasil entra no processo de recuperação judicial do grupo nos EUA .Em maio, empresa pediu proteção contra credores em NY, mas País estava de fora Atividade - Ao menos 70% dos importadores foram afetados pela pandemia, aponta CNI - Míriam Leitão: É cedo para indicar recuperação https://blogs.oglobo.globo.com/miriam-leitao/post/historia-que-os-numeros-contam.html Esta Análise do Noticiário de hoje foi escrita por Tiago Pariz e Otávio Cabral. A Caravelas Comunicação é uma consultoria de comunicação e ajuda as empresas a serem divulgadas nos mais importantes meios de comunicação do BrasilE Existe limite para a liberdade de expressão?O título deste texto começa com uma questão retórica, claro. A resposta para ela é não. Um sonoro, definitivo e grandiloquente NÃO. A liberdade de expressão não deve jamais ser censurada, cerceada ou simplesmente limitada. Ela é a fundação básica da democracia e deve ser exercida de forma plena e irrestrita. O mundo, no entanto, vive em um ambiente hostil e sombrio, em que mentalidades irracionais tentam dominar a narrativa e impor falsas verdades através da manipulação e da desinformação. A hostilidade é construída com a legitimação do discurso do ódio, pregado, ainda que de forma indireta, pelos poderosos de plantão. Casos de racismo crescem nos EUA e na Europa, perseguição contra grupos étnicos explodem no mundo. Não só, a intolerância contra grupos LGBTQIA+, a repressão contra ativistas e a violência contra as mulheres nunca foram tão exponenciais. Ou seja, o ambiente em que vivemos bate palmas para quem ecoa as virtudes da ignorância, a despolitização do ambiente, a criminalização das ideias e a violência agressiva e desnuda. Os exemplos são diversos. A China aumenta o controle de segurança em cima de Hong Kong e cercea a liberdade individual para garantir a mão firme sobre o poder de tomada de decisão da ilha enquanto repele de forma pesada qualquer tipo de manifestação positiva pró-Tibet. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, aprofunda a perseguição institucionalizada ao apresentar em março uma proposta de emenda à constituição que proíbe casamento entre pessoas do mesmo sexo. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na manhã de domingo (28/6), compartilhou um vídeo de uma comunidade de aposentados da Flórida, em que um homem dirigindo um carrinho de golfe com cartazes de sua campanha é visto cantando “poder branco (white power)” justamente em um momento em que crescem os protestos contra a perseguição e violência policial em cima da comunidade negra. E isso em um momento em que o Black Lives Matter provavelmente é o maior movimento da história dos EUA, segundo levantamento divulgado na sexta-feira (3/7) pelo The New York Times, com base em quatro recentes pesquisas. De acordo com os dados, entre 15 e 26 milhões de pessoas no país participaram dos protestos por conta das mortes de George Floyd, Breonna Taylor, Ahmaud Arbery, Tony McDade, Dion Johnson, entre outros. While the Black bands sweatin’ And the rhythm rhymes rollin’ Got to give us what we want (uh) Gotta give us what we need (hey) Our freedom of speech is freedom or death We got to fight the powers that be -- Fight The Power, Public Enemy Nada é por acaso. Portanto, não existe irracionalidade na estratégia. Qualquer passo de um líder mundial é dado de forma cirúrgica e elaborado. Trump está às turras com os manifestantes e está, direta e indiretamente, estimulando grupos de ódio. O presidente da maior democracia do mundo está na contramão da história, para dizer o mínimo. Aliás, muitos líderes mundiais não compreendem o momento da história e lhes sobra miopia. Em meio a esse ambiente contra a intransigência surgiu o movimento #StopHateForProfit, no qual acusa o Facebook de publicar materiais que incitam a violência, o que persuadiu 600 empresas, incluindo gigantes como a Pfizer, Starbucks e Unilever, a retirar suas campanhas de publicidade da plataforma. A ação, porém, afetou muito mais a imagem do que o bolso da gigante das redes sociais. De acordo com dados da Pathmatics, uma empresa de análise de dados, divulgados pela revista britânica The Economist, os 100 maiores anunciantes do Facebook representam menos de 20% do total de receitas da plataforma. A maioria da receita publicitária de US$ 70 bilhões é construída em cima de 8 milhões de anunciantes, a maioria de pequenas companhias com orçamento de publicidade de centenas ou milhares de dólares. Independente dos valores e do efeito econômico, o fato é que o #StopHateForProfit ganhou tração. O Youtube bloqueou uma série de canais que pregam a supremacia branca. O Twitch suspendeu o canal mantido pelo presidente Donald Trump por disseminar discursos de ódio. Aqui cabe a pergunta: isso é uma contradição? O cerceamento desses grupos vai contra a liberdade de expressão? Afinal todo o indivíduo tem o direito de se expressar como bem entender? Não. Não. E não. Não mesmo. Cada um tem o direito de expressar suas crenças, sua visão política e seu estilo de vida. Isso é humanizar a sociedade. Mas ninguém tem o direito de expressar o ódio, pregar a desavença, propagar a violência contra o outro, doutrinar contra o estilo de vida de um grupo ou um indivíduo. Usar a liberdade de expressão para defender o discurso do ódio é pavimentar expressões de fanatismos, opressão, perseguição e o sectarismo. A liberdade de expressão une a sociedade o ódio divide. Essa é a grande diferença. O problema é que a confusão entre as duas coisas abriu espaço para o fortalecimento de grupos que antes estavam segregados, inertes, envergonhados e escondidos. Alemanha luta desde o fim da Segunda Guerra Mundial para se livrar do estigma do nazismo e do ápice da sociedade intolerante e violenta. Mas agora tem lutado contra o inimigo que mora ao lado: grupos neonazistas crescem de forma assustadora e começam a ganhar a hierarquia nas forças armadas, conforme mostrou a edição desta sexta do NYT. Não existe zona cinzenta entre liberdade de expressão e livre expressão do ódio. São bem diferentes em origem e semântica. O ódio deve ser combatido repelido sobretudo quando vem fantasiado de liberdade de expressão. A sociedade deve se armar de argumentos para combater de forma incansável quem tenta usar o ambiente hostil de um mundo que gosta de dividir para pregar a livre expressão de quem odeia. A sociedade ganha quando limites são impostos nesse caso. Aliás, a melhor forma de se combater quem quer subjugar, violentar e ser intolerante é gritar o mais alto possível de forma livre para denunciar esses abusos. Porque, afinal, não existe limite para a liberdade de expressão! Originalmente publicado no Medium por Tiago Pariz.
Tiago Pariz é jornalista pela PUC-SP e especialista em Marketing Internacional pela FIA. É sócio da Caravelas Comunicação, empresa de PR com ampla experiência em comunicação estratégica, relações públicas e gestão de Crise. Como será a recuperação da economia brasileira? Em V como insistentemente promete o ministro da Economia, Paulo Guedes, ou terá uma retomada leve para cair novamente em recessão antes de se recuperar de fato do tombo originado na pandemia covid 19?
No Banco Central, o cenário de trabalho é um movimento mais lento em todos os pontos. Por lá, a diretoria vê como mais provável o Brasil ficar mais tempo no vale antes de escalar lentamente para um novo platô. De qualquer forma, é impossível prever neste momento da pandemia, em que a reabertura ocorre como se o navio estivesse afundando e os botes saindo desesperamente e atabalhoadamente para a salvação. Por isso a principal questão, na verdade, é sobre o novo futuro próximo. Será que o vírus também minou o potencial de crescimento do Brasil? É muito provável que sim. O abalo sem precedentes nas contas públicas, a crédito escasso, a demanda temerosa, a disputa institucional e a desorganização do pragmatismo político afetaram a capacidade de crescimento do país. Boa parte da elite econômica não sabe andar pelas próprias pernas e se sustenta com base em injeções calorosas de Estado. A dependencia da retomada será maior ainda, limitando e criando obstáculos para o potencial do PIB. POLÍTICA Pandemia - Com suspeita, Bolsonaro faz exame para coronavírus após sentir sintomas leves - Folha compila tudo o que o presidente já disse sobre a Covid-19, de gripezinha a 'e daí?' https://www1.folha.uol.com.br/poder/2020/03/veja-o-que-bolsonaro-ja-disse-sobre-coronavirus-de-certa-histeria-a-fantasia-e-nerouse.shtml - Mortes em casa cresceram 53% durante pandemia em quatro capitais brasileiras Quase 10 mil pessoas morreram fora de hospitais por causas naturais em São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza e Manaus - Número de mortes em casa no Rio quase dobrou em abril e maio, diz estudo da Fiocruz - Nordeste tem 43% das mortes por covid em 24h; Brasil soma 65 mil óbitos - Ambientes fechados podem aumentar contágio da Covid-19 - Uso de máscara pode reduzir em até 40% as taxas de crescimento de casos de Covid-19. Estudo conduzido na Alemanha comprova importância de proteção para evitar expansão da pandemia de coronavírus Governo - Eliane Cantanhede: 'Erros na Educação, Saúde, Itamaraty e Ambiente são do presidente' https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,paus-mandados,70003355875 - Lauro Jardim: 'Eu salvo a República de duas a três vezes por semana', disse Guedes. Para ministro, recuperação da economia brasileira será em 'V' Congresso - Câmara já discute votar projeto das fake news até fim de julho - Congresso é autor de 9 em cada 10 medidas para o combate ao coronavírus. Legislativo responde por 92% dos projetos relacionados à crise da covid-19 que viraram lei até agora; Executivo só conseguiu aprovar uma proposta de sua iniciativa Eleições 2020 - Mulheres eleitas ajudam pré-candidatas em estratégias de campanha. Projeto de mentoria reuniu 18 participantes de 11 partidos de várias ideologias Rachadinha - Condomínio em que Capitão Adriano alugou casa, Costa do Sauipe (BA). Mulher que alugou casa para miliciano é investigada como 'laranja'. Veterinária do Rio pagou casa de luxo em praia da Bahia para Capitão Adriano passar férias com a família; advogado nega que ela fosse servidora fantasma Lava Jato - PGR acessar dados da Lava Jato seria como banqueiro ver a conta de um cliente, diz Deltan. Procurador critica acesso sem justificativa a acervo da operação, defendido por Augusto Aras Meio Ambiente - Em carta a Mourão, CEOs pedem combate ao desmatamento. Líderes de 38 grandes empresas e quatro entidades setoriais pedem providências contra desmate - Ministério Público pede afastamento imediato de Salles. Procuradores acusam ministro de desmonte intencional em estrutura de proteção ao meio ambiente ECONOMIA Contas públicas - Gasto com pandemia já consome dez vezes espaço aberto no teto em 2020 Atividade - Centros do agronegócio sentem menos os efeitos da covid-19. Segundo o BC, enquanto o Amazonas teve queda de 21,44% na atividade econômica em março e abril, a Região Centro-Oeste registrou recuo de 6,16% - 'Verdades incompletas'; leia o editorial do 'Estadão' desta terça-feira. 'Trabalho da ministra da Agricultura tem sido essencial para superar problemas' https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-informacoes,verdades-incompletas,70003355732 Crise - Arminio Fraga defende dinheiro público e máquinas de pagamento para socorrer pequenas empresas - Emissões internacionais de títulos de dívid No ápice da múltipla crise causada pelo coronavírus, com quase 65 mil mortos e mais de 1,6 milhão de infectados e com as salas de aula fechadas há quatro meses, o governo de Jair Bolsonaro segue sem ministros da Saúde e da Educação.
Ontem, o secretário da Educação do Paraná, Renato Feder, recusou pelas redes sociais o convite para assumir o ministério, que havia sido feito pelo presidente na sexta. Nesses dois dias, Feder foi duramente atacado nas redes por seguidores de Bolsonaro e de Olavo de Carvalho, mostrando como essa ala ideológica ainda tem força no governo, apesar dos acenos conciliadores vindos do Planalto. Com a recusa, o Brasil completa 15 dias sem um ministro efetivo da Educação, em um momento em que a área deveria ter uma coordenação para definir a volta às aulas na rede pública, um novo calendário educacional e a reorganização do Enem, entre outros problemas sérios. Já a Saúde, que passa pela mais grave crise sanitária em um século, está há 51 dias sem ministro titular. Bolsonaro, nas duas últimas semanas, tem evitado criar polêmicas e demonstrado algum apreço pela negociação política, se aproximando de Rodrigo Maia e de Davi Alcolmbre, mandando recados de paz ao Judiciário e dando espaço ao centrão no governo. Nada disso será efetivo, porém, se não conseguir se livrar de fato de seus radicais. E se não começar a tratar com seriedade do que é prioritário. POLÍTICA Pandemia
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Advocacia e Relações Públicas: uma parceria na qual o vencedor é o clienteAo longo da nossa trajetória no ramo de consultoria em comunicação estratégica e relações públicas, entendemos que cada cliente é diferente e, com cada um deles, a dinâmica de trabalho também muda. Uma das áreas que vêm crescendo muito dentro do escopo de serviços que oferecemos dentro da consultoria de comunicação estratégica, é a de relações públicas para escritórios de advocacia. E, para o observador atento, as duas áreas tem muito em comum. Com a popularização das redes sociais nos últimos anos o papel da comunicação das empresas vem sofrendo drásticas alterações. Problemas e críticas são compartilhados instantaneamente para toda a comunidade virtual, o que tem potencial catastrófico para a imagem de personalidades e empresas. Historicamente, consultores de relações públicas e advogados não formavam parcerias mais fáceis. No passado este era um cenário comum - quando os clientes se encontravam em meio a uma crise, os advogados geralmente os instruíam a dizer muito pouco, numa tentativa de omitir informações que poderiam vir a prejudicá-los e, do outro lado, o relações públicas procuravam controlar a conversa, tanto no quesito conteúdo, como na exposição na mídia. Dá pra imaginar o advogado mandando o cliente permanecer calado e se manifestar apenas por meio da assessoria jurídica. Enquanto do outro lado o relações públicas maquina uma resposta sucinta e coerente, o mais rápido possível. E, diante da crise, os clientes perdidos quanto a que caminho tomar. O potencial do alcance de qualquer notícia na era da comunicação digital transformou profundamente a maneira como diversos profissionais lidam com seu clientes, o que inclui os profissionais da advocacia e relações públicas, exigindo que as duas áreas se interconectam para o benefício do cliente. Hoje em dia não se pode mais calar diante de fatos controversos, postura que os advogados costumavam privilegiar. Entra em campo a consultoria em relações públicas que, em conjunto com a consultoria jurídica, foca na gestão de crises e oferece respostas ao público, com a agilidade necessária nos nossos tempos e ancoradas em suporte jurídico para garantir os melhores resultados naquele contexto. Para pessoas públicas e empresas é importantíssimo estar amparado por profissionais que possam orientá-los na estratégia jurídica durante um momento de crise, assim como por profissionais de comunicação que sejam capazes de treiná-los e orientá-los numa comunicação eficiente que possa surtir o resultado desejado. Quando a gestão jurídica está em sintonia com a estratégia de comunicação, não apenas a imagem do cliente perante o público ou seus stakeholders será melhor, como crises de larga escala poderão ser controladas com mínimas repercussões, podendo até ser evitadas. Assim, cada vez mais surgem parcerias entre escritórios de advocacia antenados e empresas de consultoria em comunicação estratégica.
Maneiras pelas quais escritórios de advocacia podem trabalhar com agências de comunicação para obter o máximo de seus relacionamentos:
A Caravelas Comunicação conta com uma equipe experiente especializada na Assessoria Integrada e Estratégica de Comunicação de clientes em todo o Brasil. Trabalhamos em parceria com escritórios de advocacia não apenas na gestão de crises como também apoiando o trabalho da consultoria jurídica com informações relevantes para a indústria. Depois de um longo inverno, com operações menores, a Lava Jato novamente voltou às manchetes com uma caso de grande repercussão. Nesta manhã, a operação faz buscas em imóveis ligados ao senador José Serra, do PSDB de São Paulo, denunciado junto com sua filha por lavagem de dinheiro que teria recebido indevidamente da Odebrecht por obras do Rodoanel.
A Justiça também autorizou o bloqueio de cerca de R$ 40 milhões em uma conta na Suíça que seria de Serra. Provas e evidências jurídicas à parte, não dá para não ler a operação de hoje como uma reação da Lava Jato em uma momento em que a operação está sendo atacada em várias frentes. Da Procuradoria Geral da República, que tenta limitar o poder de atuação da força-tarefa, ao TCU, que investiga supostos grampos ilegais que teriam sido usados pelos investigadores, passando pelo OAB e pelo Congresso, a Lava Jato nunca esteve tão escrutinada em seus seis anos de vida. Os ataques chegam em um momento em que o grupo político de Jair Bolsonaro, que chegou ao poder com um discurso totalmente “lava-jatista”, também é alvo de investigação. Assim, as principais forças políticas do país, praticamente sem exceção, estão envolvidas em casos de corrupção, o que explica o cerco à força-tarefa. Sem dúvida, houve erros e abusos na Lava Jato que precisam ser investigados. Mas é inegável que o combate à corrupção deve ser prioridade em um país democrático. POLÍTICA Pandemia
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O cenário da covid-19 no Brasil continua se agravando. Ocupação de leitos de UTI voltam a subir, cidades voltam atrás em medidas de flexibilização diante da disparada de casos e, pior, do número de mortos que não dá sinais de arrefecimento. Não por acaso, a eleição municipal acabou adiada e a campanha só começará oficialmente em setembro.
Há um fato curioso: o maior pessimismo em relação a economia parece ter ficado para trás e as previsões pararam de piorar. Talvez refletindo a primeira sensação de reabertura e melhora da pandemia e não a segunda onda de infecções. O fato é que clubes, academias, parques e os ambientes de convívio social começam a retomar suas atividades. Mas há um ponto que vem sendo relegado e jogado para escanteio desde o começo do distanciamento social: a educação. No geral, os planos do poder público têm sido pouco claros em relação à retomada das aulas presenciais. E tem havido cada vez mais disputa entre o poder público e o ensino privado, como é o caso do Rio de Janeiro, talvez o melhor exemplo de cidade vivendo em contradições. Relegada a segundo plano em todas as esferas públicas, portanto, a Educação será a principal área impactada pela pandemia. Ela vai aprofundar desigualdades, deixar sequelas no ensino de jovens e crianças diante do despreparo geral. Um país que fica mais preocupado com reabertura de comércio e que se prepara pouco para o futuro da educação talvez seja a principal marca deixada pela Covid-19 no Brasil. É uma triste realidade. POLÍTICA Pandemia
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O governo de Jair Bolsonaro reforça a cada dia a sua completa incapacidade gerencial, agravando a múltipla crise que o país enfrenta há mais de 100 dias. Aproximando-se das 60 mil mortes pela pandemia do coronavírus, o Brasil segue sem ministro efetivo da Saúde e sem um plano minimamente coordenado de reabertura sanitária e econômica.
Na educação, o desgoverno chegou ao ápice com a demissão de Carlos Alberto Decotelli apenas cinco dias após sua nomeação —e até mesmo antes de sua cerimônia de posse. Depois de dois ministros que se importaram apenas com a batalha ideológica, Bolsonaro escolheu um nome supostamente técnico, mas que se revelou um mitômano. E os alunos seguem sem perspectiva de voltarem à escola. Na economia, o Brasil registrou pela primeira vez na história um número de desempregados maior do que o de empregados —são 87,7 milhões de trabalhadores sem emprego e 85,9 milhões trabalhando. E o número tende a crescer nos próximos meses. A plataforma liberal e as reformas estruturais da campanha foram trocadas pelo populismo de medidas emergenciais, que são necessárias, mas têm efeito limitado ao curtíssimo prazo. Quem terá que pagar a conta dessa inépcia do governo é o brasileiro, empobrecido, enfrentando um vírus e um apagão educacional, isolado do mundo e com uma herança pesada a ser paga pela próximas gerações. POLÍTICA Pandemia
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April 2022
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